Lunna Chaves Costa, Daniel Coelho de Oliveira, Iara Soares de França
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Além disso, foram aplicados questionários semiestruturados para os diversos agentes históricos, que contribuíram para o entendimento das transformações nesses espaços. A principal consideração constatada foi que o primeiro Mercado Central ainda vive no imaginário da população montesclarense e está presente em diversas manifestações artísticas da cidade. Ademais, a sua demolição não foi e ainda não é bem aceita pela maioria das pessoas. Quanto ao Mercado Central Christo Raeff Nedelkoff, foi percebido que se trata de um espaço que abriga conflitos dos mais diversos, que vão desde a conservação do seu espaço físico até o direito de sucessão dos pontos de venda, e se coloca como um problema para a administração municipal, pois, por mais que figure como reserva das tradições da sociedade, ainda necessita de readequações estruturais.","PeriodicalId":30528,"journal":{"name":"Semina Ciencias Sociais e Humanas","volume":"23 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Produção do espaço e metamorfoses do mercado público de Montes Claros/MG\",\"authors\":\"Lunna Chaves Costa, Daniel Coelho de Oliveira, Iara Soares de França\",\"doi\":\"10.22481/sertanias.v3i2.11336\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O presente trabalho analisa, historicamente, como surgiu e se desenvolveu o Mercado Central de Montes Claros/MG. 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Produção do espaço e metamorfoses do mercado público de Montes Claros/MG
O presente trabalho analisa, historicamente, como surgiu e se desenvolveu o Mercado Central de Montes Claros/MG. Para isso, o artigo buscou compreender a origem e a trajetória da sua construção, que vai desde o primeiro Mercado Central, construído em 1899, até o último Mercado Central Christo Raeff Nedelkoff, edificado em 1988 e objeto principal deste estudo. Para o desenvolvimento da pesquisa, a metodologia utilizada partiu da integração de dois métodos: quantitativo e qualitativo, com vistas a adquirir maior confiança nos dados, por meio do cruzamento das conclusões. Foi realizado um levantamento bibliográfico e pesquisa documental junto a jornais, revistas, projetos, mapas e fotografias a respeito do Mercado Central de Montes Claros. Além disso, foram aplicados questionários semiestruturados para os diversos agentes históricos, que contribuíram para o entendimento das transformações nesses espaços. A principal consideração constatada foi que o primeiro Mercado Central ainda vive no imaginário da população montesclarense e está presente em diversas manifestações artísticas da cidade. Ademais, a sua demolição não foi e ainda não é bem aceita pela maioria das pessoas. Quanto ao Mercado Central Christo Raeff Nedelkoff, foi percebido que se trata de um espaço que abriga conflitos dos mais diversos, que vão desde a conservação do seu espaço físico até o direito de sucessão dos pontos de venda, e se coloca como um problema para a administração municipal, pois, por mais que figure como reserva das tradições da sociedade, ainda necessita de readequações estruturais.