{"title":"sao Paulo州parana沉积盆地Mococa地区地质地球物理测绘","authors":"Pedro Lian Tito Rosa, G. Hartmann, B. Lima","doi":"10.11606/issn.2316-9095.v21-175997","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O estado de São Paulo apresenta alta complexidade litoestrutural e seu mapeamento é relativamente recente e, em muitos trechos, de pouco detalhe. Este trabalho teve como objetivo principal aprimorar a qualidade dos mapas geológicos anteriores da região de Mococa, São Paulo, com base em levantamentos geológicos e geofísicos (susceptibilidade magnética — SM e gamaespectrometria de potássio — K, urânio — U e tório — Th). Para isso, foram realizadas em campo observações geológicas e medidas da SM e de gamaespectrometria em 189 pontos de amostragem. Os resultados geofísicos, aliados às observações de campo, possibilitaram a elaboração de um mapa geológico, em escala 1:100.000. Esse mapa delimita cinco litologias principais: arenitos e diamictitos, diabásios, siltitos avermelhados, argilitos ricos em K e aluviões recentes. Comparando com o conhecimento geológico da região, essas unidades referem-se, respectivamente: à Formação Aquidauana, à Formação Serra Geral, à Formação Tatuí, à Formação Corumbataí e a Aluviões Quaternários. A comparação dos resultados com os mapas geológicos do estado de São Paulo já existentes indica que os diabásios, que antes ocupavam cerca de 3,1% da área, passaram a ocupar 22,3% por meio do mapa de maior detalhe. A compilação dos valores de SM e de concentração de K, eU e eTh permitiu reavaliar o volume e a distribuição das seguintes unidades: Formação Aquidauana, Formação Tatuí, Formação Corumbataí, Formação Serra Geral e Aluviões Quaternários dos rios Pardo e Canoas. O estudo, portanto, contribuiu para o entendimento de um trecho setentrional da borda leste da Bacia Sedimentar do Paraná, onde os estratos repousam inclinados sobre o embasamento cristalino Pré-Cambriano.","PeriodicalId":12810,"journal":{"name":"Geologia USP. Série Científica","volume":"19 5 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-10-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Mapeamento geológico-geofísico da região de Mococa, Bacia Sedimentar do Paraná, estado de São Paulo\",\"authors\":\"Pedro Lian Tito Rosa, G. Hartmann, B. Lima\",\"doi\":\"10.11606/issn.2316-9095.v21-175997\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O estado de São Paulo apresenta alta complexidade litoestrutural e seu mapeamento é relativamente recente e, em muitos trechos, de pouco detalhe. Este trabalho teve como objetivo principal aprimorar a qualidade dos mapas geológicos anteriores da região de Mococa, São Paulo, com base em levantamentos geológicos e geofísicos (susceptibilidade magnética — SM e gamaespectrometria de potássio — K, urânio — U e tório — Th). Para isso, foram realizadas em campo observações geológicas e medidas da SM e de gamaespectrometria em 189 pontos de amostragem. Os resultados geofísicos, aliados às observações de campo, possibilitaram a elaboração de um mapa geológico, em escala 1:100.000. Esse mapa delimita cinco litologias principais: arenitos e diamictitos, diabásios, siltitos avermelhados, argilitos ricos em K e aluviões recentes. Comparando com o conhecimento geológico da região, essas unidades referem-se, respectivamente: à Formação Aquidauana, à Formação Serra Geral, à Formação Tatuí, à Formação Corumbataí e a Aluviões Quaternários. A comparação dos resultados com os mapas geológicos do estado de São Paulo já existentes indica que os diabásios, que antes ocupavam cerca de 3,1% da área, passaram a ocupar 22,3% por meio do mapa de maior detalhe. A compilação dos valores de SM e de concentração de K, eU e eTh permitiu reavaliar o volume e a distribuição das seguintes unidades: Formação Aquidauana, Formação Tatuí, Formação Corumbataí, Formação Serra Geral e Aluviões Quaternários dos rios Pardo e Canoas. O estudo, portanto, contribuiu para o entendimento de um trecho setentrional da borda leste da Bacia Sedimentar do Paraná, onde os estratos repousam inclinados sobre o embasamento cristalino Pré-Cambriano.\",\"PeriodicalId\":12810,\"journal\":{\"name\":\"Geologia USP. Série Científica\",\"volume\":\"19 5 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-10-04\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Geologia USP. Série Científica\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v21-175997\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Geologia USP. Série Científica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v21-175997","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Mapeamento geológico-geofísico da região de Mococa, Bacia Sedimentar do Paraná, estado de São Paulo
O estado de São Paulo apresenta alta complexidade litoestrutural e seu mapeamento é relativamente recente e, em muitos trechos, de pouco detalhe. Este trabalho teve como objetivo principal aprimorar a qualidade dos mapas geológicos anteriores da região de Mococa, São Paulo, com base em levantamentos geológicos e geofísicos (susceptibilidade magnética — SM e gamaespectrometria de potássio — K, urânio — U e tório — Th). Para isso, foram realizadas em campo observações geológicas e medidas da SM e de gamaespectrometria em 189 pontos de amostragem. Os resultados geofísicos, aliados às observações de campo, possibilitaram a elaboração de um mapa geológico, em escala 1:100.000. Esse mapa delimita cinco litologias principais: arenitos e diamictitos, diabásios, siltitos avermelhados, argilitos ricos em K e aluviões recentes. Comparando com o conhecimento geológico da região, essas unidades referem-se, respectivamente: à Formação Aquidauana, à Formação Serra Geral, à Formação Tatuí, à Formação Corumbataí e a Aluviões Quaternários. A comparação dos resultados com os mapas geológicos do estado de São Paulo já existentes indica que os diabásios, que antes ocupavam cerca de 3,1% da área, passaram a ocupar 22,3% por meio do mapa de maior detalhe. A compilação dos valores de SM e de concentração de K, eU e eTh permitiu reavaliar o volume e a distribuição das seguintes unidades: Formação Aquidauana, Formação Tatuí, Formação Corumbataí, Formação Serra Geral e Aluviões Quaternários dos rios Pardo e Canoas. O estudo, portanto, contribuiu para o entendimento de um trecho setentrional da borda leste da Bacia Sedimentar do Paraná, onde os estratos repousam inclinados sobre o embasamento cristalino Pré-Cambriano.