{"title":"行动中的教学知识:当前的挑战","authors":"Maria Manuela Franco Esteves","doi":"10.5007/2175-795x.2022.e85306","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A didática constituirá sempre um campo instável em que se procura um equilíbrio entre os vértices do triângulo clássico: o professor – o(s) aluno (s) que aprende(m) – a matéria ou disciplina a ensinar /aprender. Os tempos atuais são marcados por desafios enormes colocados à didática, em que avulta o trânsito massivo do ensino presencial para o ensino online, por imposição da pandemia COVID 19. Mas questionamentos mais antigos persistem, também eles merecedores de resposta. O objetivo central do presente artigo é o de examinar criticamente as implicações didáticas de dois documentos que, em Portugal, orientam os processos de ensino – aprendizagem na educação básica e no ensino secundário: o Perfil do Aluno à saída da escolaridade obrigatória de 12 anos e as Aprendizagens Essenciais a realizar ao longo desse período. O Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular, em desenvolvimento desde 2017, consagra os princípios orientadores da ação das escolas, dos professores e dos alunos para a consecução do referido perfil e das aprendizagens a ele associadas. Adotando uma perspetiva crítica sobre o campo da didática, pretende-se mapear aquelas variáveis de contexto que mais poderão contribuir para o sucesso / insucesso do projeto. Os dados obtidos são interpretados com contributos da investigação em didática, da teoria curricular, da sociologia, da psicologia da aprendizagem, bem como do conhecimento científico sobre formação de professores. A metodologia utilizada é a da análise documental e a da análise de conteúdo. O resultado é um ensaio que poderá propiciar a reflexão acerca da inovação didática. \n ","PeriodicalId":40693,"journal":{"name":"Perspectiva Geografica","volume":"34 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2022-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Saberes didáticos em ação: desafios atuais\",\"authors\":\"Maria Manuela Franco Esteves\",\"doi\":\"10.5007/2175-795x.2022.e85306\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A didática constituirá sempre um campo instável em que se procura um equilíbrio entre os vértices do triângulo clássico: o professor – o(s) aluno (s) que aprende(m) – a matéria ou disciplina a ensinar /aprender. Os tempos atuais são marcados por desafios enormes colocados à didática, em que avulta o trânsito massivo do ensino presencial para o ensino online, por imposição da pandemia COVID 19. Mas questionamentos mais antigos persistem, também eles merecedores de resposta. O objetivo central do presente artigo é o de examinar criticamente as implicações didáticas de dois documentos que, em Portugal, orientam os processos de ensino – aprendizagem na educação básica e no ensino secundário: o Perfil do Aluno à saída da escolaridade obrigatória de 12 anos e as Aprendizagens Essenciais a realizar ao longo desse período. O Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular, em desenvolvimento desde 2017, consagra os princípios orientadores da ação das escolas, dos professores e dos alunos para a consecução do referido perfil e das aprendizagens a ele associadas. Adotando uma perspetiva crítica sobre o campo da didática, pretende-se mapear aquelas variáveis de contexto que mais poderão contribuir para o sucesso / insucesso do projeto. Os dados obtidos são interpretados com contributos da investigação em didática, da teoria curricular, da sociologia, da psicologia da aprendizagem, bem como do conhecimento científico sobre formação de professores. A metodologia utilizada é a da análise documental e a da análise de conteúdo. O resultado é um ensaio que poderá propiciar a reflexão acerca da inovação didática. \\n \",\"PeriodicalId\":40693,\"journal\":{\"name\":\"Perspectiva Geografica\",\"volume\":\"34 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.1000,\"publicationDate\":\"2022-07-19\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Perspectiva Geografica\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5007/2175-795x.2022.e85306\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q4\",\"JCRName\":\"GEOGRAPHY\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Perspectiva Geografica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5007/2175-795x.2022.e85306","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"GEOGRAPHY","Score":null,"Total":0}
A didática constituirá sempre um campo instável em que se procura um equilíbrio entre os vértices do triângulo clássico: o professor – o(s) aluno (s) que aprende(m) – a matéria ou disciplina a ensinar /aprender. Os tempos atuais são marcados por desafios enormes colocados à didática, em que avulta o trânsito massivo do ensino presencial para o ensino online, por imposição da pandemia COVID 19. Mas questionamentos mais antigos persistem, também eles merecedores de resposta. O objetivo central do presente artigo é o de examinar criticamente as implicações didáticas de dois documentos que, em Portugal, orientam os processos de ensino – aprendizagem na educação básica e no ensino secundário: o Perfil do Aluno à saída da escolaridade obrigatória de 12 anos e as Aprendizagens Essenciais a realizar ao longo desse período. O Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular, em desenvolvimento desde 2017, consagra os princípios orientadores da ação das escolas, dos professores e dos alunos para a consecução do referido perfil e das aprendizagens a ele associadas. Adotando uma perspetiva crítica sobre o campo da didática, pretende-se mapear aquelas variáveis de contexto que mais poderão contribuir para o sucesso / insucesso do projeto. Os dados obtidos são interpretados com contributos da investigação em didática, da teoria curricular, da sociologia, da psicologia da aprendizagem, bem como do conhecimento científico sobre formação de professores. A metodologia utilizada é a da análise documental e a da análise de conteúdo. O resultado é um ensaio que poderá propiciar a reflexão acerca da inovação didática.