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“A bandeira do elefante e da arara", de Christopher Kastensmidt: narrativas folclóricas brasileiras e cultura popular transmídia
Se, via de regra, o folclórico deixa de ser popular no momento em que não mais prescinde da cultura letrada, o objetivo deste artigo é refletir sobre a potencialidade das narrativas folclóricas da literatura oral brasileira enquanto matéria para um dos fenômenos produzidos nessa cultura, a transmidialidade. Tendo isso em vista, o texto está dividido em três partes: na primeira, o foco é dirigido ao advento do folclore e das narrativas folclóricas na cultura popular, a partir de Cascudo (2006) e outros; na segunda, apresenta-se uma discussão sobre narrativas transmídia, a partir de Jenkins (2006) e outros; na terceira, os dois tópicos são colocados em diálogo para apresentar um exemplo em que essas narrativas se replicam e se desdobram em um universo ficcional concebido especificamente pela cultura letrada oferecendo-lhes um novo fôlego, a obra A Bandeira do Elefante e da Arara, de Christopher Kastensmidt.