Camila Cristina Vasconcelos Dias, Silvana Carneiro Maciel, J. V. S. Silva, Thaís de Sousa Bezerra de Menezes
{"title":"大学生对自闭症的社会表征","authors":"Camila Cristina Vasconcelos Dias, Silvana Carneiro Maciel, J. V. S. Silva, Thaís de Sousa Bezerra de Menezes","doi":"10.1590/1413-82712021260403","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo Este estudo objetivou identificar a estrutura e os processos sociocognitivos da representação social do autismo elaborada por universitários. Participaram 206 universitários brasileiros, maioria mulheres com idade média de 22 anos e provenientes de instituições públicas. Utilizou-se a Técnica de Associação Livre de Palavras (TALP), estudada por meio da análise prototípica no IRAMUTEQ e questões dissertativas, cujos dados foram submetidos à apreciação de conteúdo temático-categorial. Os resultados indicaram que a representação social do autismo foi ancorada na doença mental e objetivada na descrição de autismo infantil contida na CID-10, visto que o elemento mais frequente da estrutura foi “criança” e o mais prontamente evocado foi “doença”. Tais achados evidenciam, especialmente, que a representação ancorada na doença mental implica em atribuir ao autismo e às pessoas autistas o arcabouço de crenças e cognições que refletem uma atmosfera de muitos desafios para a superação de fenômenos como o preconceito e a discriminação.","PeriodicalId":20767,"journal":{"name":"Psico-USF","volume":"54 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":"{\"title\":\"Representações Sociais Sobre o Autismo Elaboradas por Estudantes Universitários\",\"authors\":\"Camila Cristina Vasconcelos Dias, Silvana Carneiro Maciel, J. V. S. Silva, Thaís de Sousa Bezerra de Menezes\",\"doi\":\"10.1590/1413-82712021260403\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Resumo Este estudo objetivou identificar a estrutura e os processos sociocognitivos da representação social do autismo elaborada por universitários. Participaram 206 universitários brasileiros, maioria mulheres com idade média de 22 anos e provenientes de instituições públicas. Utilizou-se a Técnica de Associação Livre de Palavras (TALP), estudada por meio da análise prototípica no IRAMUTEQ e questões dissertativas, cujos dados foram submetidos à apreciação de conteúdo temático-categorial. Os resultados indicaram que a representação social do autismo foi ancorada na doença mental e objetivada na descrição de autismo infantil contida na CID-10, visto que o elemento mais frequente da estrutura foi “criança” e o mais prontamente evocado foi “doença”. Tais achados evidenciam, especialmente, que a representação ancorada na doença mental implica em atribuir ao autismo e às pessoas autistas o arcabouço de crenças e cognições que refletem uma atmosfera de muitos desafios para a superação de fenômenos como o preconceito e a discriminação.\",\"PeriodicalId\":20767,\"journal\":{\"name\":\"Psico-USF\",\"volume\":\"54 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-10-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"1\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Psico-USF\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.1590/1413-82712021260403\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q4\",\"JCRName\":\"Psychology\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Psico-USF","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/1413-82712021260403","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Psychology","Score":null,"Total":0}
Representações Sociais Sobre o Autismo Elaboradas por Estudantes Universitários
Resumo Este estudo objetivou identificar a estrutura e os processos sociocognitivos da representação social do autismo elaborada por universitários. Participaram 206 universitários brasileiros, maioria mulheres com idade média de 22 anos e provenientes de instituições públicas. Utilizou-se a Técnica de Associação Livre de Palavras (TALP), estudada por meio da análise prototípica no IRAMUTEQ e questões dissertativas, cujos dados foram submetidos à apreciação de conteúdo temático-categorial. Os resultados indicaram que a representação social do autismo foi ancorada na doença mental e objetivada na descrição de autismo infantil contida na CID-10, visto que o elemento mais frequente da estrutura foi “criança” e o mais prontamente evocado foi “doença”. Tais achados evidenciam, especialmente, que a representação ancorada na doença mental implica em atribuir ao autismo e às pessoas autistas o arcabouço de crenças e cognições que refletem uma atmosfera de muitos desafios para a superação de fenômenos como o preconceito e a discriminação.