Cleber da Silva Luz, Vanessa Luiza de Wallau, Líliam Cristina Marins
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Além disso, legitimamos a abordagem acadêmica de produções midiáticas/artísticas não-convencionais, as quais não encontram um lugar de pertencimento dentro das grandes áreas já consolidadas academicamente. Foi justamente nesses ‘entre-lugares’ taxonômicos, teóricos e analíticos que a professora Thaïs Flores Nogueira Diniz nos concedeu esta entrevista, que aconteceu durante os meses de novembro de 2020 a janeiro de 2021, via e-mail. Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Indiana University em Bloomington, nos Estados Unidos, pesquisadora do CNPq e da FAFEMIG, é professora associada aposentada pela UFMG, onde atua como colaboradora no Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários. Autora de Literatura e cinema: da semiótica à tradução cultural (2002) e Literatura e cinema: tradução, hipertextualidade, reciclagem (2005), coordena o Grupo de Pesquisa Intermídia (CNPq/UFMG), cujos participantes têm se dedicado ao trabalho de tradução de diversos textos importantes ao campo dos estudos da tradução, da adaptação e da intermidialidade, bem como produzido material teórico-metodológico que propicia aparato para o desenvolvimento e para a ampliação das pesquisas no Brasil, antes centralizadas em países do norte global. Na entrevista que segue, a professora discorre sobre as relações entre traduzir e adaptar, assim como apresenta sua compreensão sobre a relação entre literatura e outras artes. Comenta e avalia o trabalho com as mídias em sala de aula e os desafios da área de estudos da intermidialidade no processo de formação de leitores diante da circulação e do contato com diferentes mídias e arquiteturas textuais que representam as transformações da arte contemporânea. Discute, também, a expansão dos estudos intermidiáticos na academia brasileira ao recuperar os percalços do passado, ao problematizar as adversidades do presente e ao instigar a reflexão em torno dos desdobramentos futuros.","PeriodicalId":38982,"journal":{"name":"Acta Scientiarum Language and Culture","volume":"18 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-04-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":"{\"title\":\"Literatura, tradução, adaptação e intermidialidade: entrevista com Thaïs Flores Nogueira Diniz\",\"authors\":\"Cleber da Silva Luz, Vanessa Luiza de Wallau, Líliam Cristina Marins\",\"doi\":\"10.4025/ACTASCILANGCULT.V43I1.57725\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Vinculada às atividades desenvolvidas no âmbito do Grupo de Pesquisa ‘Tradução e Multidisciplinaridade: da Torre de Babel à Sociedade Tecnológica Fase III’ (CNPq/UEM), institucionalmente alocado na Universidade Estadual de Maringá (UEM), com integrantes de diversas instituições de ensino superior do Paraná e de outros estados, a entrevista com uma das principais referências dos estudos da intermidialidade no Brasil teve como objetivo principal propor uma reflexão acerca das relações estabelecidas entre os estudos da tradução, da adaptação e das mídias na pós-modernidade. 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Literatura, tradução, adaptação e intermidialidade: entrevista com Thaïs Flores Nogueira Diniz
Vinculada às atividades desenvolvidas no âmbito do Grupo de Pesquisa ‘Tradução e Multidisciplinaridade: da Torre de Babel à Sociedade Tecnológica Fase III’ (CNPq/UEM), institucionalmente alocado na Universidade Estadual de Maringá (UEM), com integrantes de diversas instituições de ensino superior do Paraná e de outros estados, a entrevista com uma das principais referências dos estudos da intermidialidade no Brasil teve como objetivo principal propor uma reflexão acerca das relações estabelecidas entre os estudos da tradução, da adaptação e das mídias na pós-modernidade. Na busca por compreender tais relações multidisciplinares, fortalecemos o diálogo entre campos do saber que, embora estruturados em bases teóricas diferentes, possuem inúmeros pontos de contato. Além disso, legitimamos a abordagem acadêmica de produções midiáticas/artísticas não-convencionais, as quais não encontram um lugar de pertencimento dentro das grandes áreas já consolidadas academicamente. Foi justamente nesses ‘entre-lugares’ taxonômicos, teóricos e analíticos que a professora Thaïs Flores Nogueira Diniz nos concedeu esta entrevista, que aconteceu durante os meses de novembro de 2020 a janeiro de 2021, via e-mail. Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Indiana University em Bloomington, nos Estados Unidos, pesquisadora do CNPq e da FAFEMIG, é professora associada aposentada pela UFMG, onde atua como colaboradora no Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários. Autora de Literatura e cinema: da semiótica à tradução cultural (2002) e Literatura e cinema: tradução, hipertextualidade, reciclagem (2005), coordena o Grupo de Pesquisa Intermídia (CNPq/UFMG), cujos participantes têm se dedicado ao trabalho de tradução de diversos textos importantes ao campo dos estudos da tradução, da adaptação e da intermidialidade, bem como produzido material teórico-metodológico que propicia aparato para o desenvolvimento e para a ampliação das pesquisas no Brasil, antes centralizadas em países do norte global. Na entrevista que segue, a professora discorre sobre as relações entre traduzir e adaptar, assim como apresenta sua compreensão sobre a relação entre literatura e outras artes. Comenta e avalia o trabalho com as mídias em sala de aula e os desafios da área de estudos da intermidialidade no processo de formação de leitores diante da circulação e do contato com diferentes mídias e arquiteturas textuais que representam as transformações da arte contemporânea. Discute, também, a expansão dos estudos intermidiáticos na academia brasileira ao recuperar os percalços do passado, ao problematizar as adversidades do presente e ao instigar a reflexão em torno dos desdobramentos futuros.