Gustavo Fornachari, Amanda Trevisan Munhão, Pablo Enrique Sanabria Rocha, Laura Freitas Oliveira, André Luiz Da Silva Aranha, Gabrielle De Souza Santos da Silva, Luana De Oliveira Rodrigues, Mariana Silveira Echeverria
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Para testar fatores associados, foram consideradas variáveis sociodemográficas. As associações estatísticas foram avaliadas por meio da regressão de Poisson. Resultados: A prevalência de malformações congênitas foi de 0,88% (0,87:0,90) IC95%. A idade materna, a região do país, o sexo do recém-nascido e a raça/cor da pele da mãe apresentaram associação estatisticamente significativa com o desfecho. 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Fatores associados às malformações congênitas entre nascidos vivos no Brasil: Dados SINASC 2017
Introdução: Malformações congênitas são problemas estruturais ou cromossômicos que afetam significativamente o desenvolvimento e a saúde infantil. Objetivos: Conhecer a prevalência e os fatores sociodemográficos associados às malformações congênitas de acordo com os dados do Sistema de Informação para Nascidos Vivos (SINASC) do ano de 2017. Métodos: Por meio de estudo transversal, analisaram-se 2.923.535 nascidos vivos a partir dos dados obtidos do SINASC no ano de 2017. Para avaliar o desfecho, foi considerada a presença de malformações congênitas dos recém-nascidos no momento do parto. Para testar fatores associados, foram consideradas variáveis sociodemográficas. As associações estatísticas foram avaliadas por meio da regressão de Poisson. Resultados: A prevalência de malformações congênitas foi de 0,88% (0,87:0,90) IC95%. A idade materna, a região do país, o sexo do recém-nascido e a raça/cor da pele da mãe apresentaram associação estatisticamente significativa com o desfecho. Conclusão: Sabendo-se do enorme impacto que essas malformações acarretam, este estudo é de fundamental importância para ajudar a compreender e a desenvolver medidas que possibilitem a prevenção das malformações congênitas, como o papel indispensável dos ginecologistas em aconselhar e orientar suas pacientes sobre os riscos da gestação em idade avançada, aliado a políticas que lutem contra a desigualdade de gênero no mercado de trabalho, fator de interferência para a escolha da idade materna em faixas etárias menos seguras.