Imagem e desejo

A partir da tensão entre o desejo sexual e suas práticas reguladas pelo poder, analisamos a função dos dispositivos que disciplinam e domesticam os corpos, que, a nosso ver, se instalam segundo os interesses dos grupos hegemônicos: a produção e a acumulação capitalista. Como esse disciplinamento forçou uma ordem cultural que castiga as manifestações sexuais dissidentes? Respondemos a essa pergunta revelando dispositivos visuais que desafiam uma hegemonia heteronormativa que não apenas subjuga os corpos, mas também reprime toda alteridade que não adere às suas imposições. Esta análise se apoia em uma estrutura conceitual que chamamos de "teoria quiltra".