Silvio Peixoto Rodrigues Filho, Aline de Lima Barbosa, Viviane Dos Santos Melo, Remerson Semião Calheiros, Amanda Da Silva Nascimento, Ana Joyce Teixeira Brandão Gomes, Clodis Maria Tavares, Janaína Ferro Pereira, Viviane Vanessa Rodrigues da Silva Santana
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Neste estudo descritivo com abordagem quantitativa, objetivou-se analisar os dados coletados, a fim de avaliar as características epidemiológicas, diagnóstico clínico e classificação, através da ocorrência da Hanseníase na população idosa em relação às outras faixas etárias no estado de Alagoas entre os anos de 2007 a 2020, a partir dos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Houve uma prevalência do sexo masculino compondo 50,2% da população total. A maior faixa etária foi 29-39, porém houve uma quantidade significativa da população idosa acometida. Quanto à classificação operacional, houve maior prevalência da forma multibacilar, compondo 70,49% dos casos. Em relação ao grau de incapacidade, o sexo masculino apresenta maior predominância nos casos de incapacidade e comprometimento físico que o sexo feminino, sendo o grau I acometendo a maioria dos pacientes masculino e feminino. 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Hanseníase na população acima de 60 anos em Alagoas: análise de uma série histórica
Dentre as inúmeras patologias que estimulam o declínio funcional de idosos, vale a pena destacar a hanseníase. Uma doença infecciosa, crônica e dermatoneurológica, que compromete os nervos periféricos, podendo agravar as dificuldades funcionais assumindo caráter incapacitante, além de causar deformidades físicas quando não tratada adequadamente. Neste estudo descritivo com abordagem quantitativa, objetivou-se analisar os dados coletados, a fim de avaliar as características epidemiológicas, diagnóstico clínico e classificação, através da ocorrência da Hanseníase na população idosa em relação às outras faixas etárias no estado de Alagoas entre os anos de 2007 a 2020, a partir dos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Houve uma prevalência do sexo masculino compondo 50,2% da população total. A maior faixa etária foi 29-39, porém houve uma quantidade significativa da população idosa acometida. Quanto à classificação operacional, houve maior prevalência da forma multibacilar, compondo 70,49% dos casos. Em relação ao grau de incapacidade, o sexo masculino apresenta maior predominância nos casos de incapacidade e comprometimento físico que o sexo feminino, sendo o grau I acometendo a maioria dos pacientes masculino e feminino. Dessa forma, conclui-se que os cuidados e o tratamento devem ser assertivos e iniciados o quanto antes, com vistas à redução, e das incapacitações presentes em graus de lesões, na população idosa acometida pela doença.