Thalyta Xavier de Macedo, S. Júnior, José Guedes Silva Junior
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Resultado: Com as situações precárias de saneamento no Brasil e aumento dos casos da covid-19 em nível global, a saúde pública sofreu colapso; com isso, a assistência necessária para os casos de dengue e outras endemias ficaram escassas. Ambas possuem quadros clínicos semelhantes, tais como: dor no corpo, dor de cabeça, náuseas, como também não apresentar nenhum sintoma nos primeiros dias. A febre alta repentina e o quadro respiratório são os principais fatores que distinguem a dengue da covid-19. De acordo com os estudos, no Brasil até a semana epidemiológica (SE) 17 de 2020 ultrapassava o número de casos observados na SE 7 de 2015 e na SE 11 de 2019. As regiões que sofreram um grande aumento nos casos de dengue em 2021 foram, respectivamente: Centro-oeste, Sul, Sudeste, Nordeste e Norte. Conclusão: Contudo, houve imprecisões no diagnóstico, testes falsos positivos, levando em consideração a existência nas semelhanças clínicas de ambas as doenças. 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EPIDEMIOLOGIA DA DENGUE EM MEIO A PANDEMIA DA COVID-19
Introdução: A dengue é uma arbovirose transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti, que pode apresentar-se de forma benigna ou grave dependendo da situação clínica do indivíduo. Por outro lado, existem os desafios que a pandemia da covid-19 trouxe para a sociedade, como uma doença emergente, causando impactos aos sistemas de saúde. Objetivo: Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o aumento dos casos de dengue durante a pandemia da covid-19. Metodologia: Para tanto, as pesquisas foram realizadas nas bases de dados da Scielo, periódicos CAPES, Science direct, e boletins epidemiológicos. Foram analisados 4 artigos e 2 boletins epidemiológicos no período de 2020 a 2022. Resultado: Com as situações precárias de saneamento no Brasil e aumento dos casos da covid-19 em nível global, a saúde pública sofreu colapso; com isso, a assistência necessária para os casos de dengue e outras endemias ficaram escassas. Ambas possuem quadros clínicos semelhantes, tais como: dor no corpo, dor de cabeça, náuseas, como também não apresentar nenhum sintoma nos primeiros dias. A febre alta repentina e o quadro respiratório são os principais fatores que distinguem a dengue da covid-19. De acordo com os estudos, no Brasil até a semana epidemiológica (SE) 17 de 2020 ultrapassava o número de casos observados na SE 7 de 2015 e na SE 11 de 2019. As regiões que sofreram um grande aumento nos casos de dengue em 2021 foram, respectivamente: Centro-oeste, Sul, Sudeste, Nordeste e Norte. Conclusão: Contudo, houve imprecisões no diagnóstico, testes falsos positivos, levando em consideração a existência nas semelhanças clínicas de ambas as doenças. O impacto que a sociedade viveu em meio a pandemia, e com os hospitais superlotados, gerou um receio na busca por atendimento, fazendo com que a automedicação se tornasse ainda mais presente, gerando um risco imenso.