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O presente artigo discute alguns conceitos de linguagem de programação, buscando abrir uma discussão ontológica sobre os seres técnicos. Partindo de uma breve análise histórica e de conceitos da filosofia do séc. XX, problematiza-se as noções de abstrato e concreto dessas entidades, fazendo uma análise do dualismo hardware-software a partir da concepção hegemônica do hilemorfismo aristotélico e usando de exemplos de linguagem computacional para discutir uma certa ontologia desses seres. Fundamenta-se em Gilbert Simondon uma hipótese segundo a qual o computador pessoal de uso geral seria a máquina concreta por excelência com potencial de ampliação das capacidades humanas através de um crescente desenvolvimento tecnológico e da lei de mudança de uso, em direção a uma espécie de transhumanismo. Por fim, discute-se também as possibilidades do computador como instrumento supra-paradigmático pós-kuhniano.