{"title":"白藜芦醇:一种治疗抑郁症的多酚","authors":"Ana Oliveira","doi":"10.51161/conbracif/65","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: O Resveratrol (3,4’, 5-trihidroxiestilbene) é um polifenol abundante na casca e nas sementes da uva e inclusive no vinho, frutas e amendoim e está associado a uma melhora na saúde geral do indivíduo e sabe-se que ele está envolvido na redução de danos neuronais e apoptose e ainda possui uma variedade de bioatividades incluindo propriedades anti doenças cardiovasculares, anticancerígenas, antioxidantes e anti-inflamatórias. É encontrado em uvas vermelhas, vinho tinto, amendoim e outras fontes vegetais. Objetivo: Este trabalho tem por objetivo revisar a literatura existente a respeito do poder do resveratrol no tratamento da depressão. Material e métodos: Para isto, utilizou-se da plataforma Pubmed a partir dos descritores: “polyphenols and depression”, encontrando 164 resultados referentes aos anos de 1996 a 2022 e selecionando 13 estudos. Resultados: Quanto aos resultados, constatou-se que os polifenois podem exercer efeitos positivos na saúde do cérebro no envelhecimento, enfatizando os efeitos nas doenças que mais comumente afetam o cérebro durante o envelhecimento que é a doença de Parkinson, Doença de Alzheimer, demência e a depressão e ainda exercendo papel com diversas propriedades como o estresse oxidativo, atividade contra a glicação, inflamação, neurodegeneração. Percebeu-se que os polifenois, destacando entre eles o resveratrol, micronutrientes não essenciais, afetam várias funções fisiológicas e bioquímicas no organismo no transtorno depressivo. Conclusão: Entende-se que a depressão está associada à desregulação imune induzida pelo estresse e níveis reduzidos de fator neurotrófico derivado do cérebro em regiões cerebrais sensíveis associadas à depressão com níveis elevados de citocinas pró-inflamatórias e o resveratrol pode ser um promissor antidepressivo natural com menos reações adversas.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"O RESVERATROL: UM POLIFENOL NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO\",\"authors\":\"Ana Oliveira\",\"doi\":\"10.51161/conbracif/65\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: O Resveratrol (3,4’, 5-trihidroxiestilbene) é um polifenol abundante na casca e nas sementes da uva e inclusive no vinho, frutas e amendoim e está associado a uma melhora na saúde geral do indivíduo e sabe-se que ele está envolvido na redução de danos neuronais e apoptose e ainda possui uma variedade de bioatividades incluindo propriedades anti doenças cardiovasculares, anticancerígenas, antioxidantes e anti-inflamatórias. 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O RESVERATROL: UM POLIFENOL NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO
Introdução: O Resveratrol (3,4’, 5-trihidroxiestilbene) é um polifenol abundante na casca e nas sementes da uva e inclusive no vinho, frutas e amendoim e está associado a uma melhora na saúde geral do indivíduo e sabe-se que ele está envolvido na redução de danos neuronais e apoptose e ainda possui uma variedade de bioatividades incluindo propriedades anti doenças cardiovasculares, anticancerígenas, antioxidantes e anti-inflamatórias. É encontrado em uvas vermelhas, vinho tinto, amendoim e outras fontes vegetais. Objetivo: Este trabalho tem por objetivo revisar a literatura existente a respeito do poder do resveratrol no tratamento da depressão. Material e métodos: Para isto, utilizou-se da plataforma Pubmed a partir dos descritores: “polyphenols and depression”, encontrando 164 resultados referentes aos anos de 1996 a 2022 e selecionando 13 estudos. Resultados: Quanto aos resultados, constatou-se que os polifenois podem exercer efeitos positivos na saúde do cérebro no envelhecimento, enfatizando os efeitos nas doenças que mais comumente afetam o cérebro durante o envelhecimento que é a doença de Parkinson, Doença de Alzheimer, demência e a depressão e ainda exercendo papel com diversas propriedades como o estresse oxidativo, atividade contra a glicação, inflamação, neurodegeneração. Percebeu-se que os polifenois, destacando entre eles o resveratrol, micronutrientes não essenciais, afetam várias funções fisiológicas e bioquímicas no organismo no transtorno depressivo. Conclusão: Entende-se que a depressão está associada à desregulação imune induzida pelo estresse e níveis reduzidos de fator neurotrófico derivado do cérebro em regiões cerebrais sensíveis associadas à depressão com níveis elevados de citocinas pró-inflamatórias e o resveratrol pode ser um promissor antidepressivo natural com menos reações adversas.