Vitoria Costa Meirelles Góes, Alexandre Barreto Costa, J. R. Cerqueira, Neila Caldas Abreu, Ayana Brêtas da Silva, Flávia Lima e Cima Miranda, Antônio Fernando de Souza Queiroz, H. Ribeiro
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Os teores de Carbono orgânico total (COT; 0,04–2,06%) e os resultados da pirólise Rock-Eval indicam a presença de querogênio predominantemente dos tipos II e III, potencial gerador de hidrocarbonetos (S2; 0,04–3,00 mg HC/g rocha) variando de pobre a médio, baixa concentração de hidrocarbonetos livres (S1; 0,01–0,25 mg HC/g rocha) e uma variação na maturidade termal (Tmáx: 359–605°C). A razão aquático-terrestre (RAT; 0,08–1,16) indica a predominância de deposição de matéria orgânica algálica, e as razões dos biomarcadores saturados [Hopanos/esteranos; gamacerano/(gamacerano + C30 hopano); TTP/(TTP + DIA); e esteranos C27-C28-C29] indicam um paleoambiente marinho com contribuição variável de componentes terrestres, devido as oscilações do nivel do mar ocorridas durante o Devoniano Superior. A razão entre os isoprenóides Pristano e Fitano (P/F: ,6–7,1) apontam ambiente sub-óxico. 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Potencial gerador e maturidade térmica dos folhelhos da Formação Barreirinha, borda sul da Bacia do Amazonas, Brasil
Este trabalho tem como objetivo avaliar o potencial gerador e o efeito da intrusiva ígnea básica na maturidade térmica das amostras com base no estudo de geoquímica orgânica e palinologia. Foram estudadas 15 amostras de rocha coletadas em um afloramento da Formação Barreirinha, borda sul da Bacia do Amazonas. Nesse afloramento foi observada uma soleira de basalto que pode ter influenciado os dados geoquímicos das amostras localizadas no topo do perfil. Os teores de Carbono orgânico total (COT; 0,04–2,06%) e os resultados da pirólise Rock-Eval indicam a presença de querogênio predominantemente dos tipos II e III, potencial gerador de hidrocarbonetos (S2; 0,04–3,00 mg HC/g rocha) variando de pobre a médio, baixa concentração de hidrocarbonetos livres (S1; 0,01–0,25 mg HC/g rocha) e uma variação na maturidade termal (Tmáx: 359–605°C). A razão aquático-terrestre (RAT; 0,08–1,16) indica a predominância de deposição de matéria orgânica algálica, e as razões dos biomarcadores saturados [Hopanos/esteranos; gamacerano/(gamacerano + C30 hopano); TTP/(TTP + DIA); e esteranos C27-C28-C29] indicam um paleoambiente marinho com contribuição variável de componentes terrestres, devido as oscilações do nivel do mar ocorridas durante o Devoniano Superior. A razão entre os isoprenóides Pristano e Fitano (P/F: ,6–7,1) apontam ambiente sub-óxico. Os resultados da cromatografia gasosa e das razões de biomarcadores saturados dos extratos orgânicos [Ts/(Ts + Tm); C29 αββ/(αββ + ααα); C29 S/(C29 S + C29R)] indicam a variação na maturidade térmica ao longo do afloramento, e sugerem a geração e migração de óleo e gás, e/ou a degradação termal de alguns biomarcadores saturados.