Stephanie Lessa de Souza, S. Costa, Fabio Ornellas Prado
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Resultados: as manifestações bucais com maior incidência foram saburra lingual, biofilme dentário, candidíase, devido a qualidade da higiene bucal prestada e a baixa imunidade. Os achados bucais e sistêmicos relacionados aos pacientes com maior tempo de internação foram ressecamento labial, queilite angular, língua despapilada, candidíase e pneumonia. Todos os profissionais responsáveis pela higienização bucal dos pacientes tinham formação técnica em enfermagem e desconheciam alterações importantes como biofilme dentário e pneumonia nosocomial. Conclusão: os dados deste estudo permitem concluir que apesar da constância com que é realizada a higienização bucal, verifica-se alta frequência de lesões bucais nos pacientes críticos da UTI. 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Manifestações bucais em pacientes internados na UTI de um hospital público
Introdução: durante a permanência em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), os pacientes internados apresentam maior vulnerabilidade a alterações na cavidade oral decorrentes do uso de equipamentos de respiração artificial e do estado imunocomprometido em que se encontram. Objetivo: identificar as principais manifestações bucais em pacientes internados em uma UTI bem como verificar o conhecimento dos profissionais responsáveis pela higienização bucal. Metodologia: trata-se de um estudo quantitativo descritivo com delineamento transversal. Os dados foram obtidos nos prontuários médicos dos pacientes e através de um exame clínico intraoral. Para os profissionais responsáveis pela higiene bucal, foi utilizado um questionário. As análises foram realizadas no programa SPSS versão 21.0 de forma descritiva. Resultados: as manifestações bucais com maior incidência foram saburra lingual, biofilme dentário, candidíase, devido a qualidade da higiene bucal prestada e a baixa imunidade. Os achados bucais e sistêmicos relacionados aos pacientes com maior tempo de internação foram ressecamento labial, queilite angular, língua despapilada, candidíase e pneumonia. Todos os profissionais responsáveis pela higienização bucal dos pacientes tinham formação técnica em enfermagem e desconheciam alterações importantes como biofilme dentário e pneumonia nosocomial. Conclusão: os dados deste estudo permitem concluir que apesar da constância com que é realizada a higienização bucal, verifica-se alta frequência de lesões bucais nos pacientes críticos da UTI. Evidenciando o papel da assistência da higienização bucal de qualidade, destacando a importância da atuação do cirurgião dentista em equipes multiprofissionais, visto que o risco de focos infecciosos bucais pode contribuir para o agravo e piora do quadro clínico dos pacientes.