Carolina Santos de Miranda, R. D. N. Firme, Gilvaneide Ferreira de Oliveira
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Vivências autoformativas: tecendo teias para o encontro de si caminhando por entre os espaços-tempo passado e futuro para explicar os professores que hoje somos
Tornar-se professor demanda um movimento autoformativo. A autoformação é um processo tripolar que envolve os polos auto (eu), hetero (o outro) e ecoformativos (o meio). Assim, o objetivo deste trabalho é tecer, com professores de ciências, uma teia que relacione esses três polos a partir de uma vivência autoformativa. Utilizaram-se como metodologia a técnica do ateliê biográfico de projetos e a análise compreensivo-interpretativa, para tecer a teia das vidas dos sujeitos e dos sentidos que emergem no seu caminhar. Os resultados mostram que vários são os contextos que marcam a formação, que fazem dos professores o que são hoje, docentes com medo da realidade atual e esperançosos em um futuro melhor. Concluiu-se que a construção da teia proporcionou iniciar o processo de caminhar para si.