Luciana Lopes Coelho, M. Bruno, Miroslava Cruz-Aldrete
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Este texto tem como objetivo apresentar dados de pesquisas realizadas pelas autoras no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Grande Dourados, Brasil, em parceria com o Centro Interdisciplinário de Investigações em Humanidade da Universidade Autônoma do Estado de Morelos, México. A necessidade de adequação do ensino ministrado em escolas indígenas para a inclusão de estudantes surdos traz à tona questões que envolvem as políticas linguísticas e as políticas de educação especial para estudantes surdos que vivem em comunidades indígenas plurilíngues. Buscou-se conhecer e levantar as múltiplas interfaces entre essas modalidades, enfatizando as línguas, os dispositivos político-normativos e as articulações entre ambas as áreas, sobretudo aqueles produzidos com base no princípio da Educação Inclusiva. A pesquisa foi qualitativa com a orientação teórica dos estudos pós-críticos e a etnografia pós-moderna, no intuito de conhecer e explorar modos alternativos de pensar, falar e fazer determinadas práticas sociais, realizada em contextos específicos, onde são observadas as micropolíticas do cotidiano que constituem e são constituídas pelos discursos dominantes de nossa sociedade. Conhecer as diferentes realidades e práticas de inclusão no Brasil e outros países oportuniza uma melhor compreensão dos cotidianos escolares diversos e plurilíngues, além de permitir se pensar em construir novas e diferentes políticas linguísticas que contemplem as múltiplas realidades vivenciadas pelos sujeitos indígenas surdos.