Katielly Cardozo da Silva, Antônio José de Rezende, T. C. Lins
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Avaliação antropométrica feita com aferição do peso, estatura, circunferência da cintura e abdominal.Resultados: participaram 40 motoristas com idade média de 42 anos e maioria (62,5%) com mais de 10 anos de profissão. Relataram fazer em média 4 refeições, sendo o almoço a mais frequente, realizado em maior parte do tempo em restaurantes ou churrascarias. Os hábitos alimentares foram inadequados em 62,5% dos participantes, destacando-se o alto consumo de refrigerante, suco artificial, carne bovina e salgado frito. O consumo de frutas e hortaliças também foi inadequado. A maioria se encontra com sobrepeso ou obesidade (75%) e apresenta risco cardiovascular pela circunferência de cintura e abdômen (72,5%). Porém, poucos relataram presença de doenças crônicas como hipertensão (17,5%), dislipidemia (5%) e diabetes (5%), apesar de prevalente no histórico familiar.Conclusão: os caminhoneiros possuem riscos para alimentação inadequada e para doenças cardiovasculares e metabólicas, necessitando de suporte aos cuidados da saúde e alimentação.","PeriodicalId":30164,"journal":{"name":"Semina Ciencias Biologicas e da Saude","volume":"24 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-07-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Hábitos alimentares e fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em caminhoneiros de uma cooperativa agropecuária\",\"authors\":\"Katielly Cardozo da Silva, Antônio José de Rezende, T. C. 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Hábitos alimentares e fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em caminhoneiros de uma cooperativa agropecuária
Introdução: motoristas de caminhão possuem uma jornada de trabalho que pode favorecer o estilo de vida não saudável, tais como hábitos alimentares inadequados e sedentarismo. Esses fatores são desencadeadores de riscos cardiovasculares e incidência de doenças crônicas metabólicas nesses profissionais. Objetivo: investigar os hábitos alimentares e fatores de risco relacionados a doenças crônicas não transmissíveis em caminhoneiros de uma cooperativa agropecuária no Distrito Federal, Brasil. Métodos: dados foram coletados em formulários com perguntas sobre hábitos alimentares, questionário de frequência alimentar, patologias e histórico familiar. Avaliação antropométrica feita com aferição do peso, estatura, circunferência da cintura e abdominal.Resultados: participaram 40 motoristas com idade média de 42 anos e maioria (62,5%) com mais de 10 anos de profissão. Relataram fazer em média 4 refeições, sendo o almoço a mais frequente, realizado em maior parte do tempo em restaurantes ou churrascarias. Os hábitos alimentares foram inadequados em 62,5% dos participantes, destacando-se o alto consumo de refrigerante, suco artificial, carne bovina e salgado frito. O consumo de frutas e hortaliças também foi inadequado. A maioria se encontra com sobrepeso ou obesidade (75%) e apresenta risco cardiovascular pela circunferência de cintura e abdômen (72,5%). Porém, poucos relataram presença de doenças crônicas como hipertensão (17,5%), dislipidemia (5%) e diabetes (5%), apesar de prevalente no histórico familiar.Conclusão: os caminhoneiros possuem riscos para alimentação inadequada e para doenças cardiovasculares e metabólicas, necessitando de suporte aos cuidados da saúde e alimentação.