C. Krüger, Pedro Oliveira Homrich, Cláudia De Freitas Michelin, Jéssica Da Silva Maciel
{"title":"承担和培训未来会计师的意图","authors":"C. Krüger, Pedro Oliveira Homrich, Cláudia De Freitas Michelin, Jéssica Da Silva Maciel","doi":"10.18800/contabilidad.202102.006","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Pesquisas afirmam que o mercado de trabalho na área de contabilidade exige profissionais com habilidades técnicas, relacionadas ao conhecimento operacional da profissão, e não técnicas, relacionadas às emoções e comportamentos. Esses termos advindos da literatura foram usados como forma de classificação das habilidades exigidas e instigadas. Perante sua relevância, o desenvolvimento de tais habilidades durante a formação tornou-se uma constante nos currículos. Nesse enfoque, classificou-se a intenção empreendedora como uma habilidade não técnica. Deste modo, objetivou-se analisar a intenção empreendedora de graduandos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Santa Maria, relacionando-a com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso. A pesquisa é classificada como quantitativa, descritiva e de levantamento. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de um questionário validado, contendo quatro dimensões: atitudes pessoais, normas subjetivas, percepção de controle comportamental e intenção empreendedora. Sendo que 202 acadêmicos de Ciências Contábeis participaram da pesquisa. Para os resultados verificou-se que o último semestre apresenta a média mais baixa para a dimensão de intenção, o que sugere que ao final do curso os estudantes diminuem a intenção em empreender. Na correlação todas as dimensões se associaram entre si, sendo a associação mais forte entre Intenção e atitudes pessoais. Na regressão todas as dimensões se mostraram significativas influenciadoras para a intenção empreendedora. Conclui-se que as dimensões estudadas contribuem para o desenvolvimento de competências e habilidades, mas nem todas estão previstas com clareza na legislação em relação ao perfil do egresso. Como implicação, destaca-se a atenção para as habilidades não técnicas e sua importância para uma formação plena.","PeriodicalId":40609,"journal":{"name":"Contabilidad y Negocios","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2021-12-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"A intenção de empreender e a formação dos futuros contadores\",\"authors\":\"C. Krüger, Pedro Oliveira Homrich, Cláudia De Freitas Michelin, Jéssica Da Silva Maciel\",\"doi\":\"10.18800/contabilidad.202102.006\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Pesquisas afirmam que o mercado de trabalho na área de contabilidade exige profissionais com habilidades técnicas, relacionadas ao conhecimento operacional da profissão, e não técnicas, relacionadas às emoções e comportamentos. Esses termos advindos da literatura foram usados como forma de classificação das habilidades exigidas e instigadas. Perante sua relevância, o desenvolvimento de tais habilidades durante a formação tornou-se uma constante nos currículos. Nesse enfoque, classificou-se a intenção empreendedora como uma habilidade não técnica. Deste modo, objetivou-se analisar a intenção empreendedora de graduandos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Santa Maria, relacionando-a com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso. A pesquisa é classificada como quantitativa, descritiva e de levantamento. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de um questionário validado, contendo quatro dimensões: atitudes pessoais, normas subjetivas, percepção de controle comportamental e intenção empreendedora. Sendo que 202 acadêmicos de Ciências Contábeis participaram da pesquisa. Para os resultados verificou-se que o último semestre apresenta a média mais baixa para a dimensão de intenção, o que sugere que ao final do curso os estudantes diminuem a intenção em empreender. Na correlação todas as dimensões se associaram entre si, sendo a associação mais forte entre Intenção e atitudes pessoais. Na regressão todas as dimensões se mostraram significativas influenciadoras para a intenção empreendedora. Conclui-se que as dimensões estudadas contribuem para o desenvolvimento de competências e habilidades, mas nem todas estão previstas com clareza na legislação em relação ao perfil do egresso. Como implicação, destaca-se a atenção para as habilidades não técnicas e sua importância para uma formação plena.\",\"PeriodicalId\":40609,\"journal\":{\"name\":\"Contabilidad y Negocios\",\"volume\":null,\"pages\":null},\"PeriodicalIF\":0.1000,\"publicationDate\":\"2021-12-28\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Contabilidad y Negocios\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.18800/contabilidad.202102.006\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q4\",\"JCRName\":\"BUSINESS, FINANCE\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Contabilidad y Negocios","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18800/contabilidad.202102.006","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"BUSINESS, FINANCE","Score":null,"Total":0}
A intenção de empreender e a formação dos futuros contadores
Pesquisas afirmam que o mercado de trabalho na área de contabilidade exige profissionais com habilidades técnicas, relacionadas ao conhecimento operacional da profissão, e não técnicas, relacionadas às emoções e comportamentos. Esses termos advindos da literatura foram usados como forma de classificação das habilidades exigidas e instigadas. Perante sua relevância, o desenvolvimento de tais habilidades durante a formação tornou-se uma constante nos currículos. Nesse enfoque, classificou-se a intenção empreendedora como uma habilidade não técnica. Deste modo, objetivou-se analisar a intenção empreendedora de graduandos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Santa Maria, relacionando-a com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso. A pesquisa é classificada como quantitativa, descritiva e de levantamento. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de um questionário validado, contendo quatro dimensões: atitudes pessoais, normas subjetivas, percepção de controle comportamental e intenção empreendedora. Sendo que 202 acadêmicos de Ciências Contábeis participaram da pesquisa. Para os resultados verificou-se que o último semestre apresenta a média mais baixa para a dimensão de intenção, o que sugere que ao final do curso os estudantes diminuem a intenção em empreender. Na correlação todas as dimensões se associaram entre si, sendo a associação mais forte entre Intenção e atitudes pessoais. Na regressão todas as dimensões se mostraram significativas influenciadoras para a intenção empreendedora. Conclui-se que as dimensões estudadas contribuem para o desenvolvimento de competências e habilidades, mas nem todas estão previstas com clareza na legislação em relação ao perfil do egresso. Como implicação, destaca-se a atenção para as habilidades não técnicas e sua importância para uma formação plena.