Rafaela Melo Macedo, Thaís Ribeiro Garcia, Eduarda Pereira Castanheira, Débora Costa Noleto, Thales Vieira Medeiros Freitas, Priscilla Ramos de Alencar Silva, Laize Evelyn Magalhães de Brito Alvares, Marina Angélica Magalhães de Brito, Guilherme Antonio Caixeta Issa, Milena Aparecida Coelho Ribeiro Bessa, Hígor Chagas Cardoso
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Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo descrever o perfil sociodemográfico e avaliar a influência do cenário pandêmico na saúde mental de pacientes em tratamento oncológico na cidade de Anápolis – Goiás. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa, envolvendo pacientes entre 18 e 90 anos de idade em tratamento antineoplásico de março de 2020 à março de 2021, sendo usado para coleta de dados o Questionário de Saúde Geral (QSG-12). Participaram da pesquisa 133 pacientes, sendo 66,2% do sexo feminino; a idade variou de 20 a 87 anos, com prevalência entre 50 e 70 anos (54,13%); a situação conjugal predominante foi “casado” (52,6%); pertencentes à religião católica (61,7%); a maioria com baixa escolaridade (51,9%); e com uma renda de até um salário mínimo (58,6%). Em relação à saúde mental, percebeu-se que a sensação de agonia (42,1%), a incapacidade em concentrar-se no que faz (45,1%) e a a perda do sono pelas preocupações (45,1%) foram os aspectos negativos mais relatados. Também notou-se que não houve diminuição significativa das visitas ambulatoriais em razão da pandemia, sendo os aspectos mais considerados por aqueles que reduziram suas idas, o isolamento social e o receio de contrair a doença da Covid-19. 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Perfil sociodemográfico e saúde mental de pacientes em tratamento oncológico durante a pandemia da COVID-19 em uma unidade de combate ao câncer de Anápolis – GO
A doença por coronavírus 2019 (Covid-19) repercutiu em diversas dimensões, afetando aspectos como o socioeconômico, o educacional e o da saúde, corroborando para o aumento de distúrbios mentais na população em geral. Por conseguinte, os pacientes em tratamento oncológico são afetados psicologicamente por esse cenário, o que pode refletir diretamente em adesão terapêutica, prognóstico e qualidade de vida. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo descrever o perfil sociodemográfico e avaliar a influência do cenário pandêmico na saúde mental de pacientes em tratamento oncológico na cidade de Anápolis – Goiás. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa, envolvendo pacientes entre 18 e 90 anos de idade em tratamento antineoplásico de março de 2020 à março de 2021, sendo usado para coleta de dados o Questionário de Saúde Geral (QSG-12). Participaram da pesquisa 133 pacientes, sendo 66,2% do sexo feminino; a idade variou de 20 a 87 anos, com prevalência entre 50 e 70 anos (54,13%); a situação conjugal predominante foi “casado” (52,6%); pertencentes à religião católica (61,7%); a maioria com baixa escolaridade (51,9%); e com uma renda de até um salário mínimo (58,6%). Em relação à saúde mental, percebeu-se que a sensação de agonia (42,1%), a incapacidade em concentrar-se no que faz (45,1%) e a a perda do sono pelas preocupações (45,1%) foram os aspectos negativos mais relatados. Também notou-se que não houve diminuição significativa das visitas ambulatoriais em razão da pandemia, sendo os aspectos mais considerados por aqueles que reduziram suas idas, o isolamento social e o receio de contrair a doença da Covid-19. Desse modo, deve-se haver um maior fomento a pesquisas sobre esse assunto, a fim de oferecer um melhor atendimento a esse perfil de pacientes.