K. Mallmann, Andreia Machado Oliveira, Genecí Fidélis André
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Ao longo desse estudopretendemos problematizar o conhecimento eurocêntrico, o qual opera de modo excludente, trazendo o pensamento de autores indígenas brasileiros como Ailton Krenak,Davi Kopenawa, Kaka Werá, Jaider Esbell; em diálogo com o filósofo chinês Yuk Hui e a socióloga indígena boliviana Silvia Rivera Cusicanqui. Ambos os autores, de origem não ocidental, tensionam e enriquecem o discurso em torno do Antropoceno.Esse texto também se utiliza de referências artísticas contemporâneas com povos indígenas brasileiros para refletirmos em novos caminhos fomentados por práticas colaborativas em arte e seus métodos horizontais. 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Práticas artísticas colaborativas para empurrar o céu e respirar
O presente artigo, cujo título se utiliza da expressão de origem indígena brasileira “empurrar o céu”, se trata de uma reflexão teórica em torno da crise mundial, acentuada pelo evento da pandemia, e propõe pensarmos, a partir do âmbito da arte, de que modo podemos seguir adiante, melhores do que antes. A arte colaborativa/arte socialmente engajada e o papel do artista, nesse contexto, atuariam como alternativasde subversão da crise e transformação social? Desse modo, esse artigo aborda a arte como campo de fazeres e atuação, muito além dos discursos teóricos instaurados. Sendo assim, discorremos sobre a arte como terreno para a efetivação do fazer a partir do conceito de arte e vida de Alan Kaprow e das considerações em torno das práticas artísticas colaborativas contemporâneas. Ao longo desse estudopretendemos problematizar o conhecimento eurocêntrico, o qual opera de modo excludente, trazendo o pensamento de autores indígenas brasileiros como Ailton Krenak,Davi Kopenawa, Kaka Werá, Jaider Esbell; em diálogo com o filósofo chinês Yuk Hui e a socióloga indígena boliviana Silvia Rivera Cusicanqui. Ambos os autores, de origem não ocidental, tensionam e enriquecem o discurso em torno do Antropoceno.Esse texto também se utiliza de referências artísticas contemporâneas com povos indígenas brasileiros para refletirmos em novos caminhos fomentados por práticas colaborativas em arte e seus métodos horizontais. Dentre os apontamentos desse estudo, foi possível vislumbrar o campo artístico como potência para criar outras concepções teórico-práticas, rumo ao sentido de decolonização do conhecimento geral, apesar de toda recusa estrutural do sistema global.
期刊介绍:
The Journal Cuadernos de Música, Artes Visuales y Artes Escénicas was created in January 2004 at the School of Arts of Pontificia Universidad Javeriana in Bogotá. It is a peer-reviewed journal published every six months that promotes investigation, reflection and review from broad methodological and theoretical perspectives, encouraging dialogue between artists, researchers, students, and other audiences. MAVAE currently divulges unpublished texts through an open call for papers in the categories of research or reflection in Spanish, English, and Portuguese.