Glauco Fernando Silva Santos, J. Lôbo, Lúnia Costa Dias
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O presente artigo busca discutir o lugar dos povos e comunidades tradicionais na configuração da história e memória brasileira problematizando a definição daquilo que por vezes é tomado como tradição a partir de um estudo de caso da transformação da senzala em Santa Luzia em um Café Literário. O argumento central deste artigo é a denúncia a uma espécie de política de controle punitivo étnico-racial em Santa Luzia/MG que tem resultado em dificuldades historicamente impostas ao auto reconhecimento e ao reconhecimento legal de comunidades tradicionais, de religiões de matriz africana e quilombolas na cidade. Para tanto, utilizou-se de levantamento bibliográfico, consulta documental e observação participante mediada por uma antropologia de engajamento político.