在刑事、民事和劳动诉讼中,应用和平台通信记录作为数字证据的可接受性要求

IF 0.4 Q3 LAW
Luiz Eduardo Cani, João Alcântara Nunes, Camila Leonardo Nandi de Albuquerque, Elcemara A. Zielinski Cani
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摘要

本文的中心主题是应用程序和平台对对话的可接受性的要求,以便在过程中用作数字证据。提出的问题在当前的法律环境中具有相关性,因为声称使用对话作为数字证据已变得越来越普遍。从这个意义上说,本文的总体目标是根据学说和巴西法理学,验证使用此类对话作为数字证据的可能性。为了实现这一目标,本文由五个主题组成,每个主题对应一个特定的目标。首先,我们描述了引发数字证据可采性争议的因素。其次,我们讨论了隐私权和通信保密权与证据权和正当法律程序。第三部分概述了证据、判断和指导之间的关系。接下来是举证责任和数字证据保管链的问题。最后,讨论了数字证明的合法性和顺利生产的必要要求。所采用的方法是演绎的。所使用的研究技术是文献,它是从一手资料和二手资料发展而来的,换句话说,是从1988年巴西联邦宪法和巴西法律制度的稀疏规则以及与这一问题有关的现有文献发展而来的。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DE GRAVAÇÃO DE COMUNICAÇÃO EM APLICATIVO E PLATAFORMA COMO PROVA DIGITAL NOS PROCESSOS PENAL, CIVIL E DO TRABALHO
O tema central deste artigo são os requisitos para a admissibilidade de conversas por aplicativos e plataformas a fim de que sejam utilizadas como provas digitais no processo. A questão suscitada toma relevância no atual cenário jurídico na medida em que a pretensão de utilização de conversas como provas digitais tem se tornado cada vez mais comum. Nesse sentido, o objetivo geral do presente artigo é verificar, à luz da doutrina e da jurisprudência brasileira, a (im)possibilidade da utilização de tais conversas como provas digitais. Para tal desiderato, o texto está estruturado em cinco tópicos, cada um correspondente a um objetivo específico. Inicialmente descreve-se os fatores que motivam a controvérsia acerca da admissibilidade das provas digitais. Em um segundo momento, discorre-se acerca do direito à privacidade e sigilo das comunicações frente ao direito à prova e ao devido processo legal. Em um terceiro momento se delineia a relação entre prova, juízo e instrução. Na sequência, verifica-se a questão das cargas da prova e cadeia de custódia da prova digital. E, por fim, debate-se acerca dos requisitos imprescindíveis para a licitude e escorreita produção da prova digital. O método empregado é dedutivo. A técnica de pesquisa empregada é a bibliográfica, que se desenvolve a partir de fontes primárias e secundárias, ou seja, a partir da Constituição Federal Brasileira de 1988 e normas esparsas do ordenamento jurídico brasileiro, bem como da literatura disponível atinente à questão.
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