Thaís Alves De Oliveira Prado, João Renato Vaz da Silva, Graziele da Costa Martins, Edgard De Freitas Vianna, Jackeline Luiz dos Santos
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Material e métodos: Trata-se de um estudo observacional, descritivo, quantitativo, transversal desenvolvido em um hospital de médio porte localizado no município do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados através do sistema informatizado SPDATA versão 19.01.01:202104191606. Resultados: No período pré-COVID-19, o consumo médio de propofol, fentanil e midazolam era de 711, 1.198 e 994 unidades, respectivamente. Durante a 1ª onda, a saída destes medicamentos para as unidades do hospital correspondeu a 587, 1.396 e 1.374 unidades, representando uma queda de 18% no consumo do propofol, já para fentanil e midazolam, verifica-se um aumento na demanda de 16% e 38%, respectivamente, podendo estar atrelado ao seu emprego no procedimento de intubação orotraqueal em pacientes com COVID-19, segundo protocolos. Na 2ª onda de COVID-19, a demanda foi de 627, 1.606 e 1.300 unidades, representando um incremento de 7% e 15% no consumo de propofol e fentanil, respectivamente, em comparação à onda anterior. Já o midazolam, apresentou uma diminuição da demanda em 6%. Acredita-se que esses achados possam ser justificados pela incapacidade dos estoques de sedativos e analgésicos opioides em suprir a sua demanda na segunda onda, em contraste com a primeira. Conclusão: Durante a pandemia de COVID-19, a prestação de atendimento pelos serviços de saúde foi desafiada, os hospitais passaram por desabastecimento de diversos medicamentos, inclusive os sedativos, e elevação de preços no mercado, tendo que buscar alternativas seguras e comprovadas para o manejo do paciente com ventilação invasiva.","PeriodicalId":7753,"journal":{"name":"Anais do III Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas On-line","volume":"35 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE SEDATIVOS EM UM HOSPITAL DO RIO DE JANEIRO DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19\",\"authors\":\"Thaís Alves De Oliveira Prado, João Renato Vaz da Silva, Graziele da Costa Martins, Edgard De Freitas Vianna, Jackeline Luiz dos Santos\",\"doi\":\"10.51161/conbracif/47\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: No Brasil, cerca de 80% dos pacientes com COVID-19 em Unidades de Tratamento Intensivo com ventilação mecânica invasiva vão a óbito. 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摘要
简介:在巴西,在有创机械通气的重症监护病房中,约80%的COVID-19患者会死亡。插管是一个侵入性、创伤性和痛苦的过程。为这一操作使用适当的药物是必要的,以避免不良影响和促进其实现。目的:评估的月平均消费镇静剂:芬太尼、咪达唑仑和丙泊酚通过分配由医院药房服务和比较前两阶段-COVID -19(2019年7月至2020年1月),1ª波(2020年2月至2020年5月)2ª波COVID -19(2020年12月到2021年6月)。材料和方法:这是一项观察性、描述性、定量、横断面研究,在位于里约热内卢里约热内卢市的一家中型医院开展。数据通过计算机化系统SPDATA version 19.01.01:202104191606收集。结果:在covid -19之前,异丙酚、芬太尼和咪达唑仑的平均消耗量分别为711、1198和994单位。1ª热浪,出口单位医院相应药物的587、1396和1374个单位,占消费了18%的异丙酚、芬太尼和咪达唑仑,有分别为16%和38%,在需求增加的原因可能与你的工作程序插管orotraqueal COVID患者-19,第二原则。在第二波COVID-19疫情中,需求分别为627台、1606台和1300台,异丙酚和芬太尼的消费量分别比前一波增加了7%和15%。另一方面,咪达唑仑的需求下降了6%。人们认为,与第一波相比,镇静剂和阿片类镇痛药的库存无法满足第二波的需求,这一发现是合理的。结论:在COVID-19大流行期间,卫生服务的提供受到了挑战,医院经历了包括镇静剂在内的几种药物供应不足和市场价格上涨,不得不寻求安全可靠的替代方案来管理有创通气患者。
AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE SEDATIVOS EM UM HOSPITAL DO RIO DE JANEIRO DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
Introdução: No Brasil, cerca de 80% dos pacientes com COVID-19 em Unidades de Tratamento Intensivo com ventilação mecânica invasiva vão a óbito. A intubação é um processo invasivo, traumático e doloroso. O uso de medicamentos apropriados para esta manobra é essencial para evitar efeitos indesejados e facilitar sua realização. Objetivos: Avaliar o consumo médio mensal dos sedativos: fentanil, midazolam e propofol no hospital, através da dispensação realizada pelo Serviço de Farmácia e compará-los entre os períodos pré-COVID-19 (julho de 2019 a janeiro de 2020), 1ª onda (fevereiro de 2020 a maio de 2020) e 2ª onda de COVID-19 (dezembro de 2020 a junho de 2021). Material e métodos: Trata-se de um estudo observacional, descritivo, quantitativo, transversal desenvolvido em um hospital de médio porte localizado no município do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados através do sistema informatizado SPDATA versão 19.01.01:202104191606. Resultados: No período pré-COVID-19, o consumo médio de propofol, fentanil e midazolam era de 711, 1.198 e 994 unidades, respectivamente. Durante a 1ª onda, a saída destes medicamentos para as unidades do hospital correspondeu a 587, 1.396 e 1.374 unidades, representando uma queda de 18% no consumo do propofol, já para fentanil e midazolam, verifica-se um aumento na demanda de 16% e 38%, respectivamente, podendo estar atrelado ao seu emprego no procedimento de intubação orotraqueal em pacientes com COVID-19, segundo protocolos. Na 2ª onda de COVID-19, a demanda foi de 627, 1.606 e 1.300 unidades, representando um incremento de 7% e 15% no consumo de propofol e fentanil, respectivamente, em comparação à onda anterior. Já o midazolam, apresentou uma diminuição da demanda em 6%. Acredita-se que esses achados possam ser justificados pela incapacidade dos estoques de sedativos e analgésicos opioides em suprir a sua demanda na segunda onda, em contraste com a primeira. Conclusão: Durante a pandemia de COVID-19, a prestação de atendimento pelos serviços de saúde foi desafiada, os hospitais passaram por desabastecimento de diversos medicamentos, inclusive os sedativos, e elevação de preços no mercado, tendo que buscar alternativas seguras e comprovadas para o manejo do paciente com ventilação invasiva.