本杰明·科斯塔拉特编年史:20世纪20年代通过里约热内卢报纸扩大读者的文学新思想

Andréa Portolomeos
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摘要

这篇文章讨论了力拓本杰明Costallat作为网络报纸的生产的1920年代,在对话讨论欧洲的未来主义,encampava放大项目特别是文学读者之间,该现代化的影响由旧共和国的领导主管。科斯塔拉特认为,随着20世纪初的城市化,新的大型城市群的敏感性发生了变化。这一想法塑造了他的文本,在他的编年史中开创了一种以速度和新城市场景的形象为标志的语言,这在巴西文学界是前所未有的。身为工作,本文旨在解决如何背着的一个传统观念的文化和文学,导致巴西涉及美学的重要突破,除了一个专有的语言艺术的更新使用新媒体,报纸和新技术,像看电影。科斯塔拉特的作品是20世纪20年代一种新的文学表现形式,不应严格按照经典现代主义批评所采用的美学标准来评价。有必要从其他角度分析这些文本,这些文本逃离了传统艺术类别的传统主义,在惩罚下否认了巴西前卫实践的再创造,揭示了我们之间的独裁现代化项目的不一致性。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
A crônica de Benjamim Costallat: uma nova ideia de literatura para a ampliação do público leitor por meio de jornais cariocas, nos anos de 1920
Este artigo discute a produção de Benjamin Costallat como cronista de jornais cariocas nos anos de 1920 que, em diálogo discussões realizadas na Europa sobretudo pelo Futurismo, encampava um projeto para ampliação do público leitor de literatura entre nós, abrandando os efeitos de uma modernização conservadora praticada pelos governantes da República Velha. Costallat concebia que, ao lado da urbanização do início do século XX, registrava-se uma modificação na sensibilidade dos novos grandes aglomerados urbanos. Essa ideia configura seus textos, inaugurando em suas crônicas uma linguagem marcada pela velocidade e pela imagem do novo cenário citadino, sem precedentes no universo literário brasileiro. O artigo pretende abordar como o cronista trabalha à revelia de um conceito tradicional da cultura e do literário, dando origem a uma importante ruptura estética no Brasil que implicou - para além de uma exclusiva renovação da linguagem artística - a utilização de novos suportes, como o jornal e de novas tecnologias, como o cinema. A produção de Costallat constitui uma nova manifestação literária nos anos de 1920 que não deve ser avaliada estritamente segundo os critérios estéticos adotados pela crítica modernista canônica. É necessário analisar, a partir de outras perspectivas, esses textos que fogem ao convencionalismo das categorias de arte tradicional sob pena de negação da reinvenção de uma prática vanguardista no Brasil que lança luzes sobre as incongruências de um projeto autoritário de modernização entre nós.
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