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O massacre do Carandiru, ocorrido em 1992, e caracterizado como um marco simbolico na historia do sistema penal brasileiro. A rememoracao desse passado dialoga com questoes como a dimensao do ocorrido, a impunidade, a tentativa de apagamento e conformacao da memoria e a instituicao do massacre como metafora para novas tragedias. Nesse processo e possivel observar a construcao de dois passados possiveis: um empreendido pelo Estado, instituindo uma memoria oficial, e outro ligado a diferentes segmentos da sociedade civil organizada. Analisarei os usos dessa memoria e suas estrategias de rememoracao, categorias estas entendidas a partir da historia do tempo presente e da historia publica. Palavras-chave: Carandiru; Memoria; Historia Publica; Historia do Tempo Presente.