Ludmilla de Santana Luz, José Antonio da Silva Dantas, Maria Dolores Ribeiro Orge, Fabiano Silva Sandes, Jéssica Figuera Oliveira
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Foram descritos os atributos que interferiram na elaboração do planejamento, como: elaboração e aplicação do plano de aula, contextualização, estratégias de ensino e recursos didáticos, tempo e avaliação. O planejamento pode sofrer modificações por fatores que fogem ao controle do professor. No início do estágio, a teoria foi uma grande aliada. Os planos de aulas seguiram uma estrutura padronizada e organizados para eficiência da docência, com caráter de não neutralidade e aspecto político implícito. Após as aulas teóricas na universidade, a visão de planejamento foi ampliada. A falta de recursos didáticos na escola e a extrapolação do tempo para realização das atividades foram as causas mais ocorrentes. Esta experiência permitiu, aos estagiários como futuros licenciados, o aprimoramento de sua didática e as relações interpessoais como capacitação para a sala de aula. 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Planejamento e variáveis interferentes no estágio supervisionado
O estágio supervisionado requer integração de conteúdos e atividades entre supervisor e estagiário como base pedagógica. O objetivo principal foi analisar o processo de construção, execução e avaliação do planejamento escolar (plano de aula) e suas variáveis interferentes. Em uma escola estadual de Alagoinhas (Bahia, Brasil), o estágio supervisionado foi feito em 2 etapas no primeiro trimestre de 2017: i) a análise retrospectiva de 10 meses do estágio em Biologia, com observação e reflexão sobre práticas realizadas em sala de aula; e ii) a listagem de variáveis interferentes no processo de ensino-aprendizagem e narrativas autobiográficas sobre planejamento. Foram descritos os atributos que interferiram na elaboração do planejamento, como: elaboração e aplicação do plano de aula, contextualização, estratégias de ensino e recursos didáticos, tempo e avaliação. O planejamento pode sofrer modificações por fatores que fogem ao controle do professor. No início do estágio, a teoria foi uma grande aliada. Os planos de aulas seguiram uma estrutura padronizada e organizados para eficiência da docência, com caráter de não neutralidade e aspecto político implícito. Após as aulas teóricas na universidade, a visão de planejamento foi ampliada. A falta de recursos didáticos na escola e a extrapolação do tempo para realização das atividades foram as causas mais ocorrentes. Esta experiência permitiu, aos estagiários como futuros licenciados, o aprimoramento de sua didática e as relações interpessoais como capacitação para a sala de aula. A contextualização foi considerada um modelo de atividade eficiente.