Daniel Victor de Sousa Ferreira, Vanessa Alves Pinhal, Sérgio Luiz do Amaral Moretti, André Francisco Alcântara Fagundes
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REPERTÓRIOS INTERPRETATIVOS SOBRE A ECONOMIA CRIATIVA NA CIDADE DE UBERLÂNDIA
A Economia Criativa pode ser entendida como um ativo de aspectos econômicos, culturais e sociais que interagem com objetivos de tecnologia, propriedade intelectual e turismo. Este artigo tem como objetivo analisar o setor criativo na cidade de Uberlândia na perspectiva dos profissionais da música. Como ponto de partida foi utilizado o framework da Ecologia Naranja. Para a coleta de dados adotou-se o procedimento de entrevistas em profundidade com especialistas. Cada sujeito foi entrevistado por meio de três técnicas distintas, e complementares: entrevista episódica, narrativa e técnica projetiva. O potencial da música em Uberlândia foi visto para além do ponto de vista econômico, destacando a promoção social e valorização da cultura local. Os resultados tornaram possível fazer considerações sobre: (a) a criação, na ação do músico diante da padronização do “jeito certo de se portar” diante do mercado da música; (b) a alegria, na adaptação virtual de um “estilo certo”, evitando o que lhe incomoda; e, (c) o entorno, na relação existente entre as regiões esquecidas e as diversas instituições e políticas públicas ligadas à cultura. A contribuição acadêmica vai no sentido de que o atual trabalho preencheu uma lacuna nos estudos sobre o tema, no que concerne a Uberlândia, além de mostrar o uso de técnicas de coleta remota dos dados, em observância ao regime de isolamento social no combate à pandemia do Covid-19.
期刊介绍:
A Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional (G&DR), em versão exclusivamente eletrônica, é uma publicação quadrimestral do programa de Pós-Graduação stricto e lato sensu em Gestão e Desenvolvimento Regional da Universidade de Taubaté (SP). Foi criada com três objetivos básicos: dar vazão a vasta produção científica que se avoluma, na área, nas universidades brasileiras e que, por falta de espaço e de um veículo específico, não circula e, portanto, não é discutida, criticada e referenciada; estimular o debate acadêmico sobre a questão regional em suas diferentes dimensões, valorizando, sobretudo, os diálogos interdisciplinares.