I. Ferrão, J. Chervinski, Sherlon Almeida da Silva, Diego Kreutz, Roger Immich, F. N. Kepler, R. Righi
{"title":"巴西的电子投票:时间表、演变、失败和安全挑战","authors":"I. Ferrão, J. Chervinski, Sherlon Almeida da Silva, Diego Kreutz, Roger Immich, F. N. Kepler, R. Righi","doi":"10.5335/RBCA.V11I2.9056","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"\n \n \nMesmo após anos de implantação e evolução do voto eletrônico, as urnas eletrônicas continuam sendo alvo crescente de críticas, tanto por parte de especialistas em segurança da informação quanto pela sociedade. Os principais desafios no uso desse tipo de urnas são garantir a transparência, a auditabilidade e a confiabilidade do sistema de votação, ao mesmo tempo em que garante-se também a integridade, a confidencialidade e a privacidade dos votos. No sistema brasileiro, entretanto, os principais pontos criticados são exatamente a pouca transparência e a restrita auditabilidade das urnas, que nos poucos casos em que foram concedidos à sociedade civil fora de períodos eleitorais, levaram a descobertas de falhas de segurança. Não é surpresa, portanto, que isso, somado à atual impossibilidade de se auditar os resultados eleitorais, coloque em cheque a confiabilidade no sistema. Neste survey, nós apresentamos e analisamos a evolução dos sistemas de votação eletrônica com o objetivo de criar uma linha do tempo e discutir falhas de seguranças e desafios em aberto. Também identificamos e discutimos questões importantes a serem respondidas para que um sistema baseado em urnas eletrônicas possa, de fato, ser um dos principais mecanismos de eleição de representantes em uma democracia. \n \n \n","PeriodicalId":41711,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Computacao Aplicada","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2000,"publicationDate":"2019-05-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.5335/RBCA.V11I2.9056","citationCount":"3","resultStr":"{\"title\":\"Urnas Eletrônicas no Brasil: linha do tempo, evolução e falhas e desafios de segurança\",\"authors\":\"I. Ferrão, J. Chervinski, Sherlon Almeida da Silva, Diego Kreutz, Roger Immich, F. N. Kepler, R. Righi\",\"doi\":\"10.5335/RBCA.V11I2.9056\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"\\n \\n \\nMesmo após anos de implantação e evolução do voto eletrônico, as urnas eletrônicas continuam sendo alvo crescente de críticas, tanto por parte de especialistas em segurança da informação quanto pela sociedade. Os principais desafios no uso desse tipo de urnas são garantir a transparência, a auditabilidade e a confiabilidade do sistema de votação, ao mesmo tempo em que garante-se também a integridade, a confidencialidade e a privacidade dos votos. No sistema brasileiro, entretanto, os principais pontos criticados são exatamente a pouca transparência e a restrita auditabilidade das urnas, que nos poucos casos em que foram concedidos à sociedade civil fora de períodos eleitorais, levaram a descobertas de falhas de segurança. Não é surpresa, portanto, que isso, somado à atual impossibilidade de se auditar os resultados eleitorais, coloque em cheque a confiabilidade no sistema. Neste survey, nós apresentamos e analisamos a evolução dos sistemas de votação eletrônica com o objetivo de criar uma linha do tempo e discutir falhas de seguranças e desafios em aberto. Também identificamos e discutimos questões importantes a serem respondidas para que um sistema baseado em urnas eletrônicas possa, de fato, ser um dos principais mecanismos de eleição de representantes em uma democracia. \\n \\n \\n\",\"PeriodicalId\":41711,\"journal\":{\"name\":\"Revista Brasileira de Computacao Aplicada\",\"volume\":null,\"pages\":null},\"PeriodicalIF\":0.2000,\"publicationDate\":\"2019-05-22\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"https://sci-hub-pdf.com/10.5335/RBCA.V11I2.9056\",\"citationCount\":\"3\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Brasileira de Computacao Aplicada\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5335/RBCA.V11I2.9056\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q4\",\"JCRName\":\"COMPUTER SCIENCE, INTERDISCIPLINARY APPLICATIONS\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Computacao Aplicada","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5335/RBCA.V11I2.9056","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"COMPUTER SCIENCE, INTERDISCIPLINARY APPLICATIONS","Score":null,"Total":0}
Urnas Eletrônicas no Brasil: linha do tempo, evolução e falhas e desafios de segurança
Mesmo após anos de implantação e evolução do voto eletrônico, as urnas eletrônicas continuam sendo alvo crescente de críticas, tanto por parte de especialistas em segurança da informação quanto pela sociedade. Os principais desafios no uso desse tipo de urnas são garantir a transparência, a auditabilidade e a confiabilidade do sistema de votação, ao mesmo tempo em que garante-se também a integridade, a confidencialidade e a privacidade dos votos. No sistema brasileiro, entretanto, os principais pontos criticados são exatamente a pouca transparência e a restrita auditabilidade das urnas, que nos poucos casos em que foram concedidos à sociedade civil fora de períodos eleitorais, levaram a descobertas de falhas de segurança. Não é surpresa, portanto, que isso, somado à atual impossibilidade de se auditar os resultados eleitorais, coloque em cheque a confiabilidade no sistema. Neste survey, nós apresentamos e analisamos a evolução dos sistemas de votação eletrônica com o objetivo de criar uma linha do tempo e discutir falhas de seguranças e desafios em aberto. Também identificamos e discutimos questões importantes a serem respondidas para que um sistema baseado em urnas eletrônicas possa, de fato, ser um dos principais mecanismos de eleição de representantes em uma democracia.