Luciana De Moraes Almeida Sousa, Rafael Mesquita, Cyntia Maria Sampaio Viana, A. Vasconcelos, Gezabell Rodrigues, Débora Joyce Vasconcelos Gomes da Silva, Franciane Muniz Lucena Monteiro, Maria Tereza Aguiar Pessoa Morano
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Foram analisados dados sociodemográficos e clínicos, capacidade de exercício pelo teste da caminhada de 6 minutos (TC6), incremental e de endurance de membros inferiores, antes de iniciar o PRP e após o período de telemonitoramento. O estudo seguiu todos os preceitos éticos e foi aprovado por comitê de ética. Resultados: 22 indivíduos foram incluídos no estudo, mas somente 11 realizaram a avaliação final. A maioria do sexo feminino (73%), com média de idade de 55 ± 11 anos, ensino fundamental incompleto (46%) e com diagnóstico de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) (37%). Não houve mudança nos resultados do TC6 e do incremental de MMII (p>0,05). Contudo, houve um aumento no tempo do teste de endurance de MMII, passando de 362 ± 209 segundos para 1.142 ± 989 segundos (p=0,003). 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Telemonitoramento de pneumopatas crônicos assistidos por programa de reabilitação pulmonar na pandemia da COVID-19
Objetivo: Avaliar a capacidade de exercício de pneumopatas crônicos assistidos por um Programa de Reabilitação Pulmonar (PRP) na pandemia da COVID-19, após estratégia de telemonitoramento de exercícios físicos domiciliares. Métodos: Estudo observacional, de abordagem quantitativa, realizado de março a novembro de 2020, com pneumopatas crônicos atendidos em um PRP de um hospital público através do telemonitoramento. Foram analisados dados sociodemográficos e clínicos, capacidade de exercício pelo teste da caminhada de 6 minutos (TC6), incremental e de endurance de membros inferiores, antes de iniciar o PRP e após o período de telemonitoramento. O estudo seguiu todos os preceitos éticos e foi aprovado por comitê de ética. Resultados: 22 indivíduos foram incluídos no estudo, mas somente 11 realizaram a avaliação final. A maioria do sexo feminino (73%), com média de idade de 55 ± 11 anos, ensino fundamental incompleto (46%) e com diagnóstico de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) (37%). Não houve mudança nos resultados do TC6 e do incremental de MMII (p>0,05). Contudo, houve um aumento no tempo do teste de endurance de MMII, passando de 362 ± 209 segundos para 1.142 ± 989 segundos (p=0,003). Conclusão: O telemonitoriamento contribuiu para ganhos na capacidade submáxima de exercício, em pneumopatas crônicos de um PRP, quando o acompanhamento presencial não foi mais possível.