Andressa Letícia Barret, Camila Bosquiero Papini, Cristiane Bertucci Nicoleti, Sara de Lima Oliveira, Karina de Almeida Brunheroti
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Resultados: Houve diferença significativa na proporção da amostra que considerou diminuição da atividade física (64,8%; IC95%: 58,0-71,2) e aumento do tempo de tela (73,1%; IC95%: 67,1-79,5), dos comportamentos ansiosos (71,2%; IC95%: 66,2-78,1), do estresse (69,4%; IC95%:63,0-75,3), do medo (58,9%; IC95%: 52,1-65,3), da tensão (57,5%; IC95%: 50,7-64,4), da insegurança (60,3%; IC95%: 53,9-66,7) e do nervosismo (57,1%; IC95%: 50,2-63,9). Em relação ao consumo de bebidas alcoólicas e dos hábitos alimentares não houve diferenças significativas entre as proporções. 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Mudanças de hábitos e manifestações psicológicas durante os três primeiros meses de isolamento social
Objetivo: Verificar as mudanças de hábitos e manifestações psicológicas durante os três primeiros meses de isolamento social da pandemia de COVID-19. Métodos: Estudo transversal realizado entre 01 de novembro e 20 de dezembro de 2020 por meio da aplicação de questionário on-line do tipo recordatório e amostragem do método "bola de neve" no qual participaram 219 pessoas entre 18 e 65 anos, residentes do município de Uberaba, Minas Gerais, Brasil. Realizou-se análise descritiva (frequência absoluta e porcentagem) das variáveis sociodemográficas, das mudanças de hábitos e das manifestações psicológicas. A análise inferencial realizou-se pela comparação do intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: Houve diferença significativa na proporção da amostra que considerou diminuição da atividade física (64,8%; IC95%: 58,0-71,2) e aumento do tempo de tela (73,1%; IC95%: 67,1-79,5), dos comportamentos ansiosos (71,2%; IC95%: 66,2-78,1), do estresse (69,4%; IC95%:63,0-75,3), do medo (58,9%; IC95%: 52,1-65,3), da tensão (57,5%; IC95%: 50,7-64,4), da insegurança (60,3%; IC95%: 53,9-66,7) e do nervosismo (57,1%; IC95%: 50,2-63,9). Em relação ao consumo de bebidas alcoólicas e dos hábitos alimentares não houve diferenças significativas entre as proporções. Conclusão: Os três primeiros meses de isolamento social impostos pela pandemia da COVID-19 influenciaram a população investigada na redução da prática de atividade física, no aumento do tempo de tela e no aumento da frequência de manifestações psicológicas.