{"title":"六种分离程度:从衍生品股票到股东集体股票","authors":"Ángel R. Oquendo","doi":"10.5007/2177-7055.2016V37N73P37","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"as acoes transindividuais revolucionaram o direito contemporâneo. Especificamente, o direito empresarial tomou parte neste fenomeno. Por exemplo, na acao derivativa, individuos - os acionistas - estao legitimados a litigar em nome de uma coletividade, em relacao a assuntos da corporacao. O objetivo deste artigo e analisar essa acao derivativa, comparando-as com as acoes coletivas de acionistas em geral, explicitando que os dois procedimentos detem apenas similitudes superficiais, mas divergem em nivel mais profundo. A acao derivativa objetiva a protecao de um genuino direito coletivo e indivisivel, enquanto as demais acoes coletivas de acionistas asseguram uma agregacao de direitos individuais. Consequentemente, diferem na forma de representacao, sobretudo em sua adequacao, na equidade interna do procedimento e no objetivo que perseguem. O estudo dessa dicotomia contribui nao so na compreensao dessas duas formas de processo, mas no entendimento da propria corporacao e a relacao entre ela e a sua diretoria, investidores e mesmo os demais stakeholders. No mais, sugere-se a necessidade de uma nova interpretacao para a distincao entre as citadas acoes, considerando a natureza do direito em jogo.","PeriodicalId":30170,"journal":{"name":"Sequencia Estudos Juridicos e Politicos","volume":"37 1","pages":"37-74"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2016-08-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.5007/2177-7055.2016V37N73P37","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Seis Graus de Separação: das ações derivativas às ações coletivas de acionistas\",\"authors\":\"Ángel R. Oquendo\",\"doi\":\"10.5007/2177-7055.2016V37N73P37\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"as acoes transindividuais revolucionaram o direito contemporâneo. Especificamente, o direito empresarial tomou parte neste fenomeno. Por exemplo, na acao derivativa, individuos - os acionistas - estao legitimados a litigar em nome de uma coletividade, em relacao a assuntos da corporacao. O objetivo deste artigo e analisar essa acao derivativa, comparando-as com as acoes coletivas de acionistas em geral, explicitando que os dois procedimentos detem apenas similitudes superficiais, mas divergem em nivel mais profundo. A acao derivativa objetiva a protecao de um genuino direito coletivo e indivisivel, enquanto as demais acoes coletivas de acionistas asseguram uma agregacao de direitos individuais. Consequentemente, diferem na forma de representacao, sobretudo em sua adequacao, na equidade interna do procedimento e no objetivo que perseguem. O estudo dessa dicotomia contribui nao so na compreensao dessas duas formas de processo, mas no entendimento da propria corporacao e a relacao entre ela e a sua diretoria, investidores e mesmo os demais stakeholders. No mais, sugere-se a necessidade de uma nova interpretacao para a distincao entre as citadas acoes, considerando a natureza do direito em jogo.\",\"PeriodicalId\":30170,\"journal\":{\"name\":\"Sequencia Estudos Juridicos e Politicos\",\"volume\":\"37 1\",\"pages\":\"37-74\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2016-08-21\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"https://sci-hub-pdf.com/10.5007/2177-7055.2016V37N73P37\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Sequencia Estudos Juridicos e Politicos\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5007/2177-7055.2016V37N73P37\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Sequencia Estudos Juridicos e Politicos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5007/2177-7055.2016V37N73P37","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Seis Graus de Separação: das ações derivativas às ações coletivas de acionistas
as acoes transindividuais revolucionaram o direito contemporâneo. Especificamente, o direito empresarial tomou parte neste fenomeno. Por exemplo, na acao derivativa, individuos - os acionistas - estao legitimados a litigar em nome de uma coletividade, em relacao a assuntos da corporacao. O objetivo deste artigo e analisar essa acao derivativa, comparando-as com as acoes coletivas de acionistas em geral, explicitando que os dois procedimentos detem apenas similitudes superficiais, mas divergem em nivel mais profundo. A acao derivativa objetiva a protecao de um genuino direito coletivo e indivisivel, enquanto as demais acoes coletivas de acionistas asseguram uma agregacao de direitos individuais. Consequentemente, diferem na forma de representacao, sobretudo em sua adequacao, na equidade interna do procedimento e no objetivo que perseguem. O estudo dessa dicotomia contribui nao so na compreensao dessas duas formas de processo, mas no entendimento da propria corporacao e a relacao entre ela e a sua diretoria, investidores e mesmo os demais stakeholders. No mais, sugere-se a necessidade de uma nova interpretacao para a distincao entre as citadas acoes, considerando a natureza do direito em jogo.