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Libretos, n. 4, p. 121-136, abr. 2015.\nDIDI-HUBERMAN, Georges. Essayer Voir. Paris: Minuit, 2014.\nDURAS, Marguerite. Cahiers de la guerre et autres textes. Édition établie par Sophie Bogaert et Olivier Corpet. Paris: P.O.L., 2006.\n______. Escrever. Tradução Rubens Figueiredo. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.\n______. La douleur. Paris: P.O.L., 1985.\n______. Outside – Notas à margem. Tradução Maria Filomena Duarte. São Paulo: DIFEL, 1983.\nIMBERT, David Conte. La doble espera de Robert Antelme y Marguerite Duras (una ilustración) 1616: Anuario de Literatura Comparada, n. 4, p. 169-199, 2014.\nJOUVENOT, Christian. La folie de Marguerite: Marguerite Duras et sa mère. Paris: L’Harmattan, 2008.\nKÈGLE, Christiane. Écrire la douleur de la disparition. Marguerite Duras à propos de Robert Antelme. Frontières, v. 27, n. 1–2, 2015, 2016. Disponível em: https://www.erudit.org/en/journals/fr/2015-v27-n1-2-fr02596/1037078ar/. Acesso em: 13 jul. 2021.\nNESTROVSKI, Arthur; SELIGMANN-SILVA, Márcio. 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ESCREVER PARA PASSAR: A PELE POSSÍVEL DE MARGUERITE DURAS
O artigo se propõe a fazer uma leitura do processo de escrita do primeiro dos cinco cadernos de Marguerite Duras publicados em 1985 sob o título La douleur. O caderno contempla o período em que Marguerite espera notícias de seu marido Robert Antelme, membro da resistência deportado pelos alemães, até seu retorno. Buscamos perceber como a escrita do relato de Duras se constrói, e como se ressignifica como a ancoragem que possibilita a esse corpo que espera não só narrar, mas sobretudo sobreviver ao horror e à dor aos quais é exposto.
REFERÊNCIAS
ADLER, Laure. Marguerite Duras. Paris: Gallimard, 1998.
ALEKSIÉVITCH, Svetlana. A guerra não tem rosto de mulher. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
ANTELME, Robert. L’espèce humaine. Paris: Gallimard, 1957.
COUTINHO, Ana Paula. Escrever entre ruínas: Marguerite Duras e a dor da memória. Libretos, n. 4, p. 121-136, abr. 2015.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Essayer Voir. Paris: Minuit, 2014.
DURAS, Marguerite. Cahiers de la guerre et autres textes. Édition établie par Sophie Bogaert et Olivier Corpet. Paris: P.O.L., 2006.
______. Escrever. Tradução Rubens Figueiredo. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
______. La douleur. Paris: P.O.L., 1985.
______. Outside – Notas à margem. Tradução Maria Filomena Duarte. São Paulo: DIFEL, 1983.
IMBERT, David Conte. La doble espera de Robert Antelme y Marguerite Duras (una ilustración) 1616: Anuario de Literatura Comparada, n. 4, p. 169-199, 2014.
JOUVENOT, Christian. La folie de Marguerite: Marguerite Duras et sa mère. Paris: L’Harmattan, 2008.
KÈGLE, Christiane. Écrire la douleur de la disparition. Marguerite Duras à propos de Robert Antelme. Frontières, v. 27, n. 1–2, 2015, 2016. Disponível em: https://www.erudit.org/en/journals/fr/2015-v27-n1-2-fr02596/1037078ar/. Acesso em: 13 jul. 2021.
NESTROVSKI, Arthur; SELIGMANN-SILVA, Márcio. Apresentação. In: NESTROVSKI, Arthur; SELIGMANN-SILVA, Márcio (orgs.) Catástrofe e representação. São Paulo: Escuta, 2000.
SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. Tradução Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: UFMG, 2007.