{"title":"PAULINA CHIZIANE的《O ALEGRE CANTO DA PERDIZ》中莫桑比克妇女的双重统治","authors":"R. Silva, M. F. C. Cardoso","doi":"10.34019/1982-0836.2019.v23.29182","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A partir da análise da obra O alegre canto da perdiz (2008), da escritora Paulina Chiziane, este artigo propõe uma reflexão acerca de algumas das possibilidades identitárias da mulher moçambicana, tendo em vista a dominação masculina. A família de Serafina, Delfina e Maria das Dores é o eixo em torno do qual se constrói o universo diegético. A obra é conduzida, pois, por mãos femininas, quer na própria urdidura do texto, quer nas ações do enredo, quer no papel de progenitora de uma geração que se pretende descolonial. \nPalavras-chave: Literatura moçambicana. Colonialismo. Autoria feminina. \nReferências \nBEAUVOIR, Simone. O segundo sexo. Tradução Sérgio Milliet. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016. \nBHABHA, Homi K. O local da cultura. Tradução Myriam Ávila et al. Belo Horizonte: UFMG, 1998. \nBOURDIEU, Pierre. A dominação masculina: a condição feminina e a violência simbólica. Tradução Maria Helena Kühner. 4. ed. Rio de Janeiro: BestBolso, 2017. \nCHIZIANE, Paulina. Eu, mulher... por uma nova visão do mundo. (p.199-205). Abril – Revista do Núcleo de Estudos de Literatura Portuguesa e Africana da UFF, v. 5, n. 10, abr. 2013. Disponível em: http://www.revistaabril.uff.br/index.php/revistaabril/article/view/114. Acesso em: 17 jan. 2019. \n______. O alegre canto da perdiz. Lisboa: Caminho, 2008. \n______. Balada de amor ao vento. 2. ed. Lisboa: Caminho, 2007. \nKHAN, S. Pedir licença na terra que é nossa. A miséria da colonialidade em O alegre canto da perdiz. In: SECCO, Carmem Lucia Tindó Ribeiro; MIRANDA, Maria Geralda de. (orgs.) Paulina Chiziane: vozes e rostos femininos de Moçambique. Curitiba: Appris, 2013. p. 203-215. \nNGOMANE, N. Posfácio. In: CHIZIANE, P. O alegre canto da perdiz. 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A DUPLA DOMINAÇÃO DA MULHER MOÇAMBICANA EM O ALEGRE CANTO DA PERDIZ DE PAULINA CHIZIANE
A partir da análise da obra O alegre canto da perdiz (2008), da escritora Paulina Chiziane, este artigo propõe uma reflexão acerca de algumas das possibilidades identitárias da mulher moçambicana, tendo em vista a dominação masculina. A família de Serafina, Delfina e Maria das Dores é o eixo em torno do qual se constrói o universo diegético. A obra é conduzida, pois, por mãos femininas, quer na própria urdidura do texto, quer nas ações do enredo, quer no papel de progenitora de uma geração que se pretende descolonial.
Palavras-chave: Literatura moçambicana. Colonialismo. Autoria feminina.
Referências
BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo. Tradução Sérgio Milliet. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016.
BHABHA, Homi K. O local da cultura. Tradução Myriam Ávila et al. Belo Horizonte: UFMG, 1998.
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina: a condição feminina e a violência simbólica. Tradução Maria Helena Kühner. 4. ed. Rio de Janeiro: BestBolso, 2017.
CHIZIANE, Paulina. Eu, mulher... por uma nova visão do mundo. (p.199-205). Abril – Revista do Núcleo de Estudos de Literatura Portuguesa e Africana da UFF, v. 5, n. 10, abr. 2013. Disponível em: http://www.revistaabril.uff.br/index.php/revistaabril/article/view/114. Acesso em: 17 jan. 2019.
______. O alegre canto da perdiz. Lisboa: Caminho, 2008.
______. Balada de amor ao vento. 2. ed. Lisboa: Caminho, 2007.
KHAN, S. Pedir licença na terra que é nossa. A miséria da colonialidade em O alegre canto da perdiz. In: SECCO, Carmem Lucia Tindó Ribeiro; MIRANDA, Maria Geralda de. (orgs.) Paulina Chiziane: vozes e rostos femininos de Moçambique. Curitiba: Appris, 2013. p. 203-215.
NGOMANE, N. Posfácio. In: CHIZIANE, P. O alegre canto da perdiz. Lisboa: Caminho, 2008. p. 339-342.