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Utilizou‑se um scanner Siemens Avanto 1,5 T com bobine standard de crânio e os parâmetros: T2* GRE 3D de alta resolucao no plano axial, TR=49; TE=40; FA=15; FOV=187x230; matriz=221x320. O processamento de imagem foi efetuado no software OsiriX® e a analise estatistica no GraphPadPrism®. Resultados e Discussao – As alteracoes de sinal e diferencas de contraste predominaram nas estruturas venosas e nao foram significantes na substância branca, LCR e arteria cerebral media. Os valores CNR pre‑cafeina diferiram significativamente do pos‑cafeina nas imagens de magnitude e MIP na veia cerebral interna e nas imagens de magnitude do seio sagital superior e da torcula (p<0,0001). Nao se verificaram diferencas significativas entre os grupos avaliados nos diferentes tempos pos‑cafeina. Conclusoes – Especula‑ mos que a cafeina possa vir a ser usada como agente de contraste nas imagens SWI barato, eficaz e de facil administracao.","PeriodicalId":30555,"journal":{"name":"Saude Tecnologia","volume":"1 1","pages":"43-50"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2014-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Efeito fisiológico da cafeína em estudos neurológicos com base na ponderação em susceptibilidade ferromagnética (SWI)\",\"authors\":\"A. Caseiro, Paulo Sousa, R. Manaças, P. Pereira\",\"doi\":\"10.25758/SET.1074\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"RESUMO: Introducao – O presente estudo avaliou o efeito da cafeina no valor da razao contraste ruido (CNR) em imagens SWI. 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Efeito fisiológico da cafeína em estudos neurológicos com base na ponderação em susceptibilidade ferromagnética (SWI)
RESUMO: Introducao – O presente estudo avaliou o efeito da cafeina no valor da razao contraste ruido (CNR) em imagens SWI. Objetivos – Avaliar o efeito da cafeina qualitativamente e quantificado pelo calculo do valor CNR em imagens de magnitude e MIP para as estruturas: veia cerebral interna, seio sagital superior, torcula e arteria cerebral media. Metodologia – A populacao do estudo incluiu 24 voluntarios sauda‑ veis que estiveram pelo menos 24h privados da ingestao de cafeina. Adquiriram‑se imagens SWI antes e apos a ingestao de 100ml de cafe. Os voluntarios foram subdivi‑ didos em quatro grupos de seis individuos/grupo e avaliados separadamente apos decorrido um intervalo de tempo diferente para cada grupo (15, 25, 30 ou 45min pos‑cafeina). Utilizou‑se um scanner Siemens Avanto 1,5 T com bobine standard de crânio e os parâmetros: T2* GRE 3D de alta resolucao no plano axial, TR=49; TE=40; FA=15; FOV=187x230; matriz=221x320. O processamento de imagem foi efetuado no software OsiriX® e a analise estatistica no GraphPadPrism®. Resultados e Discussao – As alteracoes de sinal e diferencas de contraste predominaram nas estruturas venosas e nao foram significantes na substância branca, LCR e arteria cerebral media. Os valores CNR pre‑cafeina diferiram significativamente do pos‑cafeina nas imagens de magnitude e MIP na veia cerebral interna e nas imagens de magnitude do seio sagital superior e da torcula (p<0,0001). Nao se verificaram diferencas significativas entre os grupos avaliados nos diferentes tempos pos‑cafeina. Conclusoes – Especula‑ mos que a cafeina possa vir a ser usada como agente de contraste nas imagens SWI barato, eficaz e de facil administracao.