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Relações de gênero e educação infantil: aprendizagem inventiva, um caminho possível?
No presente artigo, estudou-se a imbricação entre a Educação Infantil e as relações de gênero. O estudo teve como objetivo geral cartografar as expressões/os significados de ser homem e de ser mulher, atribuídos pelas próprias crianças (03 a 05 anos de idade), no espaço escolar de um Centro Municipal de Educação Infantil – CMEI na cidade do Salvador. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, com inspiração fenomenológica e etnocartográfica, tendo como principais instrumentos para a coleta de dados: a observação participante, pela qual os dados foram registrados em caderno de campo; e o registro fotográfico. Fez-se um paralelo na forma de constituição dos Estudos das Crianças com os Estudos Feministas, enfatizando-se que os conceitos de gênero e sexo são relevantes para tratar de moralidades em sociedades nas quais ocorre a desigualdade social entre homens e mulheres. Destacou-se que a aprendizagem humana é solidificada a partir da formação social em contato com o outro, ratificando que a cognição é um processo criador, concebendo que a aprendizagem é tratada do ponto de vista da invenção. Algumas cenas cartografadas foram apresentadas a partir de um diálogo da experiência da pesquisadora/hermeneuta com as crianças. Os resultados apontaram que as crianças pautam sobre gênero, assim como também aceitam as ambiguidades nos corpos, diferentemente dos adultos, que buscam a binaridade.