Renato Ferreira Lemos, Vanessa Simei-Martins, Arlaine dos Santos Francisco
{"title":"sao PAULO, SP城市公园湖泊栖息地水鸟的分布和频率","authors":"Renato Ferreira Lemos, Vanessa Simei-Martins, Arlaine dos Santos Francisco","doi":"10.24278/2178-5031.2013252405","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Aves aquáticas destacam-se por ser uma importante ferramenta para verificar o grau de conservação e qualidade dos habitats, além da grande capacidade de algumas espécies em deslocar-se para escolha dos mesmos. O trabalho foi realizado no Jardim Botânico, inserido na malha urbana da cidade de São Paulo, e teve como objetivos identificar os micro-habitats presentes nos quatro lagos do instituto, denominados Lagos 1, 2, 3 e 4, realizar o levantamento da frequência de utilização por aves aquáticas e associar estas espécies aos micro-habitats. A coleta de dados foi entre abril/11 e maio/12, quinzenalmente, através de observação direta em oito pontos fixos, dois em cada lago. O tempo de permanência em cada ponto foi 45 minutos, totalizando 3 horas diárias. Foram realizadas 12 amostragens em cada ponto, totalizando 192 horas de observação. A frequência de ocorrência das espécies foi classificada nas seguintes categorias: ocupante raro (FO < 0,15), ocupante ocasional (FO entre 0,15 e 0,59) e ocupante frequente (FO > 0,60). Foram identificadas 18 espécies de aves aquáticas que utilizaram pelo menos um dos quatro lagos estudados do Jardim Botânico. O lago mais frequentado pelas espécies foi o Lago 1. As espécies com maior frequência foram Ardea alba e Phalacrocorax brasilianus e as espécies com menor frequência foram Megaceryle torquata e Chloroceryle amazona. É possível concluir que a escolha de micro-habitats por aves aquáticas está relacionada ao hábito de forrageamento de cada espécie, oferta de alimento disponível e necessidades de refúgio ou de uso de substrato para nidificação.","PeriodicalId":30226,"journal":{"name":"Revista do Instituto Florestal","volume":"16 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2013-12-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"DISTRIBUIÇÃO E FREQUÊNCIA DE AVES AQUÁTICAS EM HABITATS DE LAGOS DE UM PARQUE URBANO EM SÃO PAULO, SP\",\"authors\":\"Renato Ferreira Lemos, Vanessa Simei-Martins, Arlaine dos Santos Francisco\",\"doi\":\"10.24278/2178-5031.2013252405\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Aves aquáticas destacam-se por ser uma importante ferramenta para verificar o grau de conservação e qualidade dos habitats, além da grande capacidade de algumas espécies em deslocar-se para escolha dos mesmos. O trabalho foi realizado no Jardim Botânico, inserido na malha urbana da cidade de São Paulo, e teve como objetivos identificar os micro-habitats presentes nos quatro lagos do instituto, denominados Lagos 1, 2, 3 e 4, realizar o levantamento da frequência de utilização por aves aquáticas e associar estas espécies aos micro-habitats. A coleta de dados foi entre abril/11 e maio/12, quinzenalmente, através de observação direta em oito pontos fixos, dois em cada lago. O tempo de permanência em cada ponto foi 45 minutos, totalizando 3 horas diárias. Foram realizadas 12 amostragens em cada ponto, totalizando 192 horas de observação. A frequência de ocorrência das espécies foi classificada nas seguintes categorias: ocupante raro (FO < 0,15), ocupante ocasional (FO entre 0,15 e 0,59) e ocupante frequente (FO > 0,60). Foram identificadas 18 espécies de aves aquáticas que utilizaram pelo menos um dos quatro lagos estudados do Jardim Botânico. O lago mais frequentado pelas espécies foi o Lago 1. As espécies com maior frequência foram Ardea alba e Phalacrocorax brasilianus e as espécies com menor frequência foram Megaceryle torquata e Chloroceryle amazona. É possível concluir que a escolha de micro-habitats por aves aquáticas está relacionada ao hábito de forrageamento de cada espécie, oferta de alimento disponível e necessidades de refúgio ou de uso de substrato para nidificação.\",\"PeriodicalId\":30226,\"journal\":{\"name\":\"Revista do Instituto Florestal\",\"volume\":\"16 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.1000,\"publicationDate\":\"2013-12-04\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista do Instituto Florestal\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.24278/2178-5031.2013252405\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"0\",\"JCRName\":\"LITERATURE, ROMANCE\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista do Instituto Florestal","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24278/2178-5031.2013252405","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LITERATURE, ROMANCE","Score":null,"Total":0}
DISTRIBUIÇÃO E FREQUÊNCIA DE AVES AQUÁTICAS EM HABITATS DE LAGOS DE UM PARQUE URBANO EM SÃO PAULO, SP
Aves aquáticas destacam-se por ser uma importante ferramenta para verificar o grau de conservação e qualidade dos habitats, além da grande capacidade de algumas espécies em deslocar-se para escolha dos mesmos. O trabalho foi realizado no Jardim Botânico, inserido na malha urbana da cidade de São Paulo, e teve como objetivos identificar os micro-habitats presentes nos quatro lagos do instituto, denominados Lagos 1, 2, 3 e 4, realizar o levantamento da frequência de utilização por aves aquáticas e associar estas espécies aos micro-habitats. A coleta de dados foi entre abril/11 e maio/12, quinzenalmente, através de observação direta em oito pontos fixos, dois em cada lago. O tempo de permanência em cada ponto foi 45 minutos, totalizando 3 horas diárias. Foram realizadas 12 amostragens em cada ponto, totalizando 192 horas de observação. A frequência de ocorrência das espécies foi classificada nas seguintes categorias: ocupante raro (FO < 0,15), ocupante ocasional (FO entre 0,15 e 0,59) e ocupante frequente (FO > 0,60). Foram identificadas 18 espécies de aves aquáticas que utilizaram pelo menos um dos quatro lagos estudados do Jardim Botânico. O lago mais frequentado pelas espécies foi o Lago 1. As espécies com maior frequência foram Ardea alba e Phalacrocorax brasilianus e as espécies com menor frequência foram Megaceryle torquata e Chloroceryle amazona. É possível concluir que a escolha de micro-habitats por aves aquáticas está relacionada ao hábito de forrageamento de cada espécie, oferta de alimento disponível e necessidades de refúgio ou de uso de substrato para nidificação.