R. Hakamada, Cristiane Lemos, Renato Meulman Leite Silva, Clóvis Wanderley
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Comparou-se a subsolagem na profundidade de 60 centímetros com o coveamento manual e com a gradagem pesada, que correspondem a preparos menos e mais intensivos, respectivamente. A produtividade madeireira do coveamento aos 72 meses foi 16 e 17% inferior àquela obtida com a subsolagem para o Neossolo Quartzarênico e para o Latossolo Vermelho, respectivamente. Já a gradagem pesada não apresentou diferença de produtividade em relação à subsolagem. Os resultados evidenciam que mesmo em solos arenosos, que possuem baixa susceptibilidade à compactação, a subsolagem deve ser realizada a depender da intensidade de tráfego de máquinas em rotações anteriores. 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EFEITO DO MÉTODO DE PREPARO DO SOLO NA PRODUTIVIDADE DE Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla EM NEOSSOLO QUARTZARÊNICO E LATOSSOLO1
O preparo de solo é uma das práticas mais antigas no cultivo de plantas. Atualmente, a subsolagem é o método mais difundido e utilizado em povoamentos florestais. Apesar disso, poucos estudos apresentam a produtividade madeireira ao final do ciclo em Eucalyptus cultivados através da subsolagem comparando-a a métodos de intensidades distintas, como o coveamento e a gradagem pesada. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a produtividade Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla clonal ao final do ciclo sob diferentes métodos de preparo de solo. Avaliou-se o Incremento Médio Anual, aos 72 meses, em dois tipos de solo representativos de plantios florestais: Neossolo Quartzarênico com 3% de argila e Latossolo Vermelho com 45% de argila. Comparou-se a subsolagem na profundidade de 60 centímetros com o coveamento manual e com a gradagem pesada, que correspondem a preparos menos e mais intensivos, respectivamente. A produtividade madeireira do coveamento aos 72 meses foi 16 e 17% inferior àquela obtida com a subsolagem para o Neossolo Quartzarênico e para o Latossolo Vermelho, respectivamente. Já a gradagem pesada não apresentou diferença de produtividade em relação à subsolagem. Os resultados evidenciam que mesmo em solos arenosos, que possuem baixa susceptibilidade à compactação, a subsolagem deve ser realizada a depender da intensidade de tráfego de máquinas em rotações anteriores. Além disso, com os resultados obtidos se valida a subsolagem como um método adequado de preparo para solos argilosos, não necessitando um método mais intensivo, que proporciona maior risco à erosão e custos mais elevados quando comparado à subsolagem.