{"title":"电子商务与酒店:在线旅行社责任分析","authors":"Thiago Dias Silva","doi":"10.24840/2182-9845_2019-0003_0007","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O desenvolvimento da internet provocou intensas transformações na sociedade: possibilitou a maturação de novas formas de pensar, agir, interagir e se relacionar com o mundo e o surgimento de diversas modalidades de atividades econômicas, jamais pensadas anteriormente, como o e-commerce. A Lei, no entanto, nem sempre traz respostas exatas e imediatas para todos os problemas que emergem desta nova dinâmica social, principalmente porque o Direito não tem a mesma capacidade de evolução que a tecnologia. Um dos problemas que surgem com o aparecimento de novas formas de negócio virtuais é a responsabilidade civil das agências de turismo online. Este trabalho questiona o modelo de responsabilidades imputado a essas agências e justifica, a partir da teoria do diálogo das fontes, a flexibilização do regime de responsabilidades das agências de viagens tradicionais, para que no caso das online, a Lei seja aplicada e interpretada de forma harmônica, levando em consideração o ordenamento jurídico como um sistema. Por fim, o presente estudo conclui que é dever do julgador, em seu papel máximo de reduzir a abstração da lei, julgar o caso de acordo com as suas peculiaridades e especificidades, obtendo uma decisão mais justa e adequada à realidade do momento e da disputa.","PeriodicalId":40129,"journal":{"name":"RED-Revista Electronica de Direito","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2019-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Comércio eletrônico e hotéis: uma análise da responsabilidade das agências de turismo online\",\"authors\":\"Thiago Dias Silva\",\"doi\":\"10.24840/2182-9845_2019-0003_0007\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O desenvolvimento da internet provocou intensas transformações na sociedade: possibilitou a maturação de novas formas de pensar, agir, interagir e se relacionar com o mundo e o surgimento de diversas modalidades de atividades econômicas, jamais pensadas anteriormente, como o e-commerce. A Lei, no entanto, nem sempre traz respostas exatas e imediatas para todos os problemas que emergem desta nova dinâmica social, principalmente porque o Direito não tem a mesma capacidade de evolução que a tecnologia. Um dos problemas que surgem com o aparecimento de novas formas de negócio virtuais é a responsabilidade civil das agências de turismo online. Este trabalho questiona o modelo de responsabilidades imputado a essas agências e justifica, a partir da teoria do diálogo das fontes, a flexibilização do regime de responsabilidades das agências de viagens tradicionais, para que no caso das online, a Lei seja aplicada e interpretada de forma harmônica, levando em consideração o ordenamento jurídico como um sistema. Por fim, o presente estudo conclui que é dever do julgador, em seu papel máximo de reduzir a abstração da lei, julgar o caso de acordo com as suas peculiaridades e especificidades, obtendo uma decisão mais justa e adequada à realidade do momento e da disputa.\",\"PeriodicalId\":40129,\"journal\":{\"name\":\"RED-Revista Electronica de Direito\",\"volume\":null,\"pages\":null},\"PeriodicalIF\":0.1000,\"publicationDate\":\"2019-01-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"RED-Revista Electronica de Direito\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.24840/2182-9845_2019-0003_0007\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q4\",\"JCRName\":\"LAW\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"RED-Revista Electronica de Direito","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24840/2182-9845_2019-0003_0007","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"LAW","Score":null,"Total":0}
Comércio eletrônico e hotéis: uma análise da responsabilidade das agências de turismo online
O desenvolvimento da internet provocou intensas transformações na sociedade: possibilitou a maturação de novas formas de pensar, agir, interagir e se relacionar com o mundo e o surgimento de diversas modalidades de atividades econômicas, jamais pensadas anteriormente, como o e-commerce. A Lei, no entanto, nem sempre traz respostas exatas e imediatas para todos os problemas que emergem desta nova dinâmica social, principalmente porque o Direito não tem a mesma capacidade de evolução que a tecnologia. Um dos problemas que surgem com o aparecimento de novas formas de negócio virtuais é a responsabilidade civil das agências de turismo online. Este trabalho questiona o modelo de responsabilidades imputado a essas agências e justifica, a partir da teoria do diálogo das fontes, a flexibilização do regime de responsabilidades das agências de viagens tradicionais, para que no caso das online, a Lei seja aplicada e interpretada de forma harmônica, levando em consideração o ordenamento jurídico como um sistema. Por fim, o presente estudo conclui que é dever do julgador, em seu papel máximo de reduzir a abstração da lei, julgar o caso de acordo com as suas peculiaridades e especificidades, obtendo uma decisão mais justa e adequada à realidade do momento e da disputa.