与先天性感染相关的听力损失频率:

Laise Capelasso da Silva, Ana Cláudia Florêncio Calife, D. L. B. D. Souza, S. Balen
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A amostra deste estudo foi constituída por 558 crianças e foram analisadas a presença de co-ocorrência entre as infecções ou de outros indicadores de risco para a deficiência auditiva. Realizou-se análise descritiva para estabelecer a frequência da deficiência auditiva em relação a cada infecção congênita isolada ou associada a outros indicadores de risco. Resultados: 14,40% das crianças apresentavam o relato de infecção congênita isolada ou em combinação com outro IRDA. A frequência da deficiência auditiva foi de 1,25%, com a presença da perda auditiva sensorioneural em seis crianças (85,71%) e uma perda auditiva do tipo condutiva (14,29%), das quais seis foram bilaterais (85,71%) e uma unilateral (14,29%). Esta frequência de deficiência auditiva foi relacionada ao histórico de citomegalovírus (57,14%), seguido de toxoplasmose (28,57%) e rubéola com Zika vírus (14,29%). 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摘要

简介:怀孕期间的先天性感染是听力损失的危险指标。摘要目的:根据先天性感染的危险指标,确定公共服务儿童听力损失的频率。方法:这是一项回顾性横断面研究。研究人群为2011年至2019年期间接受治疗的0 - 3岁儿童。在该机构的数据库中进行咨询和分析,提取儿童是否存在先天性感染(巨细胞病毒、疱疹、风疹、梅毒、弓形虫病、艾滋病毒和寨卡病毒)的信息,并进行完整的听力诊断。本研究的样本包括558名儿童,并分析了感染或听力损失的其他危险指标之间是否存在共现。进行描述性分析,以确定听力损失的频率与每个孤立的先天性感染或与其他危险指标相关。结果:14.40%的儿童报告先天性感染单独或联合其他IRDA。听力损失发生率为1.25%,其中感音神经性听力损失6例(85.71%),传导性听力损失1例(14.29%),其中双侧听力损失6例(85.71%),单侧听力损失1例(14.29%)。听力损失的频率与巨细胞病毒史有关(57.14%),其次是弓形虫病(28.57%)和风疹伴寨卡病毒(14.29%)。结论:先天性感染儿童听力损失的诊断频率为1.25%。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
Frequência da deficiência auditiva relacionada as infecções congênitas:
Introdução: As infecções congênitas durante a gravidez são indicadores de risco para a deficiência auditiva. Objetivo: Verificar a frequência da deficiência auditiva nas crianças atendidas num serviço público com indicadores de risco de infecções congênitas. Métodos: Trata-se de um estudo transversal retrospectivo. A população do estudo foi de crianças de 0 a 3 anos atendidas no período de 2011 a 2019. Foi realizada consulta e análise no banco de dados da Instituição extraindo informações das crianças quanto à presença de infecção congênita relatada (citomegalovírus, herpes, rubéola, sífilis, toxoplasmose, HIV e Zika vírus) e o diagnóstico audiológico completo. A amostra deste estudo foi constituída por 558 crianças e foram analisadas a presença de co-ocorrência entre as infecções ou de outros indicadores de risco para a deficiência auditiva. Realizou-se análise descritiva para estabelecer a frequência da deficiência auditiva em relação a cada infecção congênita isolada ou associada a outros indicadores de risco. Resultados: 14,40% das crianças apresentavam o relato de infecção congênita isolada ou em combinação com outro IRDA. A frequência da deficiência auditiva foi de 1,25%, com a presença da perda auditiva sensorioneural em seis crianças (85,71%) e uma perda auditiva do tipo condutiva (14,29%), das quais seis foram bilaterais (85,71%) e uma unilateral (14,29%). Esta frequência de deficiência auditiva foi relacionada ao histórico de citomegalovírus (57,14%), seguido de toxoplasmose (28,57%) e rubéola com Zika vírus (14,29%). Conclusão: A frequência do diagnóstico de deficiência auditiva foi de 1,25% nas crianças com relato de infecções congênitas.
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