Marcelo Obraczka, Douglas do Rosário Silva, A. Campos, Bruno Muricy
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Reuso de efluentes de tratamento secundário como alternativa de fonte de abastecimento de água no município do Rio de Janeiro
O Reuso de efluentes sanitários é prática usual em vários países como alternativa estratégica de abastecimento. No Brasil, vem crescendo no setor corporativo, embora nos sistemas públicos ainda seja incipiente. O reuso pode reduzir pressões sobre mananciais/sistemas de abastecimento, postergando a necessidade de sua expansão, e aumentando a segurança hídrica. Buscando gerar conhecimento e implementar o reuso, esse trabalho avalia o potencial de reaproveitamento nas Estações de Tratamento de Efluentes (ETE) no município do Rio de Janeiro, RJ. Realizou-se um levantamento de referências, legislação e informações, construindo-se um banco de dados sobre reuso e um inédito mapeamento georreferenciado de geradores e potenciais consumidores de águas regeneradas. Pelas grandes distâncias para emprego rural e altos custos da água convencional para grandes consumidores, depreende-se que o reuso seja mais viável para usos urbanos/industriais, menos nobres e não potáveis. Estrategicamente localizadas, as ETE, como Alegria e Deodoro, geram grandes vazões de efluentes de boa qualidade, que podem ser utilizados para lavagens, limpeza de equipamentos, umectação de vias e desobstrução de redes, mesmo sem maiores polimentos. A pesquisa identificou entraves para a implementação do reuso, como a carência de conhecimento técnico, legislação específica e cultura de reuso. Como restrições ao desenvolvimento do estudo, destaca-se a dificuldade de obtenção de dados sobre a disponibilidade, demandas e qualidade dos efluentes/águas regeneradas.