{"title":"白色念珠菌的巨噬细胞吞噬作用。体外研究","authors":"I. Weinfeld, E. G. Birman, C. R. Paula","doi":"10.1590/S0103-06631999000300005","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Tendo em vista a indefinida literatura em relacao aos macrofagos e a fagocitose de fungos, bem como os resultados conflitantes frente a diversas metodologias empregadas, propusemo-nos a estabelecer um modelo experimental para estudar a fagocitose de Candida albicans. Utilizamos macrofagos peritoneais ativados, obtidos de camundongos isogenicos da linhagem A/SN e duas cepas de Candida albicans, sendo uma sorotipo A e a outra B, apresentando diferentes niveis de patogenicidade in vivo. Avaliamos a fagocitose pela contagem de macrofagos contendo em seu interior celulas vivas e/ou mortas, determinando-se o indice de fagocitose pela multiplicacao da porcentagem de macrofagos que fagocitaram e do numero medio de leveduras por macrofagos. Valemo-nos de corantes vitais como vermelho neutro e fluorescentes (diacetato de fluoresceina e brometo de etidio), examinando o material a luz da microscopia de fase e fluorescencia. Pudemos concluir que este e um modelo eficiente, em face da metodologia utilizada, onde verificamos um comportamento diferente dos macrofagos em relacao as duas cepas estudadas; a porcentagem e o indice de fagocitose dos macrofagos foram maiores frente a cepa de Candida albicans sorotipo A (nao patogenica in vivo), quando comparada a de sorotipo B, embora o numero medio de leveduras por macrofagos fosse semelhante para ambas as cepas.","PeriodicalId":77611,"journal":{"name":"Revista de odontologia da Universidade de Sao Paulo","volume":"13 1","pages":"233-238"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"1999-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"7","resultStr":"{\"title\":\"Macrophage phagocytosis of Candida albicans. An in vitro study\",\"authors\":\"I. Weinfeld, E. G. Birman, C. R. Paula\",\"doi\":\"10.1590/S0103-06631999000300005\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Tendo em vista a indefinida literatura em relacao aos macrofagos e a fagocitose de fungos, bem como os resultados conflitantes frente a diversas metodologias empregadas, propusemo-nos a estabelecer um modelo experimental para estudar a fagocitose de Candida albicans. Utilizamos macrofagos peritoneais ativados, obtidos de camundongos isogenicos da linhagem A/SN e duas cepas de Candida albicans, sendo uma sorotipo A e a outra B, apresentando diferentes niveis de patogenicidade in vivo. Avaliamos a fagocitose pela contagem de macrofagos contendo em seu interior celulas vivas e/ou mortas, determinando-se o indice de fagocitose pela multiplicacao da porcentagem de macrofagos que fagocitaram e do numero medio de leveduras por macrofagos. Valemo-nos de corantes vitais como vermelho neutro e fluorescentes (diacetato de fluoresceina e brometo de etidio), examinando o material a luz da microscopia de fase e fluorescencia. Pudemos concluir que este e um modelo eficiente, em face da metodologia utilizada, onde verificamos um comportamento diferente dos macrofagos em relacao as duas cepas estudadas; a porcentagem e o indice de fagocitose dos macrofagos foram maiores frente a cepa de Candida albicans sorotipo A (nao patogenica in vivo), quando comparada a de sorotipo B, embora o numero medio de leveduras por macrofagos fosse semelhante para ambas as cepas.\",\"PeriodicalId\":77611,\"journal\":{\"name\":\"Revista de odontologia da Universidade de Sao Paulo\",\"volume\":\"13 1\",\"pages\":\"233-238\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"1999-07-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"7\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista de odontologia da Universidade de Sao Paulo\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.1590/S0103-06631999000300005\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de odontologia da Universidade de Sao Paulo","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/S0103-06631999000300005","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Macrophage phagocytosis of Candida albicans. An in vitro study
Tendo em vista a indefinida literatura em relacao aos macrofagos e a fagocitose de fungos, bem como os resultados conflitantes frente a diversas metodologias empregadas, propusemo-nos a estabelecer um modelo experimental para estudar a fagocitose de Candida albicans. Utilizamos macrofagos peritoneais ativados, obtidos de camundongos isogenicos da linhagem A/SN e duas cepas de Candida albicans, sendo uma sorotipo A e a outra B, apresentando diferentes niveis de patogenicidade in vivo. Avaliamos a fagocitose pela contagem de macrofagos contendo em seu interior celulas vivas e/ou mortas, determinando-se o indice de fagocitose pela multiplicacao da porcentagem de macrofagos que fagocitaram e do numero medio de leveduras por macrofagos. Valemo-nos de corantes vitais como vermelho neutro e fluorescentes (diacetato de fluoresceina e brometo de etidio), examinando o material a luz da microscopia de fase e fluorescencia. Pudemos concluir que este e um modelo eficiente, em face da metodologia utilizada, onde verificamos um comportamento diferente dos macrofagos em relacao as duas cepas estudadas; a porcentagem e o indice de fagocitose dos macrofagos foram maiores frente a cepa de Candida albicans sorotipo A (nao patogenica in vivo), quando comparada a de sorotipo B, embora o numero medio de leveduras por macrofagos fosse semelhante para ambas as cepas.