Ademir Ferreira da Silva Júnior, Suellen Patrícia Sales da Costa Loureiro, Felipe da Rocha Soares, Antônio Marcos Almeida Bezerra, Fernando Cesar de Souza Braga, Josiane Macedo de Oliveira, P. Almeida, Karla Valéria Batista Lima
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Os dados foram coletados através de um questionário baseado no Guia para a Implementação da Estratégia Multimodal da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Melhoria da Higiene das Mãos. Resultados: o estudo identificou que existiam 17 leitos funcionantes e 6 interditados, além de 11 pias no local, porém apenas 5 possuíam sabão líquido e papel toalha, todas com água. Foram identificados 10 dispensadores de álcool, porém apenas 7 estavam funcionantes e reabastecidos. Nenhum dos profissionais encontrados possuíam frasco alcoólico de bolso. Conclusão: o estudo concluiu que a estrutura física e os insumos encontrados no CTI investigado estão parcialmente adequados para a realização da prática de desinfecção das mãos. 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Estrutura física e insumos destinados à higienização das mãos no CTI de um hospital público
Justificativas e objetivos: as infecções relacionadas à assistência a saúde (IRAS) são um grave problema de saúde pública mundial. Ocorrem principalmente nos Centros de Terapia Intensiva (CTI), onde a estrutura física e insumos não favorecem a adesão da higienização das mãos (HM) entre os profissionais de saúde. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo descrever e avaliar a estrutura física e de insumos destinados à prática de HM em um CTI de um hospital público oncológico da região Norte, Pará, Brasil. Métodos: trata-se de um estudo descritivo, observacional e transversal com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados através de um questionário baseado no Guia para a Implementação da Estratégia Multimodal da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Melhoria da Higiene das Mãos. Resultados: o estudo identificou que existiam 17 leitos funcionantes e 6 interditados, além de 11 pias no local, porém apenas 5 possuíam sabão líquido e papel toalha, todas com água. Foram identificados 10 dispensadores de álcool, porém apenas 7 estavam funcionantes e reabastecidos. Nenhum dos profissionais encontrados possuíam frasco alcoólico de bolso. Conclusão: o estudo concluiu que a estrutura física e os insumos encontrados no CTI investigado estão parcialmente adequados para a realização da prática de desinfecção das mãos. Contudo, devem ser implementadas melhorias nessas estruturas, bem como auditorias periódicas e atividades de educação permanente em saúde, visando relembrar os profissionais sobre a prática de HM de forma correta.