{"title":"关于教师职业道德规范的争论","authors":"A. Soares","doi":"10.1590/0102-469845607","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"No artigo intitulado “código de ética para a profissão docente: percepções e opiniões de educadores” os autores apresentam percepções e opiniões 1) de estudantes de cursos de licenciatura; 2) de professores que trabalham na educação básica; e 3) de professores que atuam em cursos de formação de professores sobre a necessidade (ou não) do estabelecimento de um código de ética para a profissão docente no Brasil. Após discussão inicial sobre os fundamentos de códigos de ética já existentes em algumas profissões e sobre a necessidade sentida e percebida de construirmos coletivamente um código de ética para a profissão docente, os autores mostram os procedimentos da pesquisa e analisam os resultados alcançados. Cinco quadros e cinco categorias apresentam e possibilitam a visualisação das respostas dos participantes da pesquisa. Os quadros analíticos sobre os participantes, o tempo de magistério, a formação acadêmica e as redes em que atuam indicam referências interpretativas das respostas e das justificativas em relação ao tema da ética docente. As respostas foram agrupadas no sentido de compreender o código de ética da profissão docente como instrumento norteador capaz de contribuir com o debate coletivo sobre a necessidade de valorizar a profissão docente de de atender adequadamente às demandas sociais. A explicitação de claras referências éticas deve, segundo os autores, considerar a natureza do trabalho docente que supõe tomada de decisão diante de situações cotidianas que envolvem dilemas éticos. Por isso, a necessidade de democratizar a discussão e de garantir ampla participação dos atores da comunidade escolar e educacional na elaboração, na definição e no possível processo de revisão do código de ética proposto. Um código de ética, assim concebido, deve ser reconhecido e legitimado como válido e necessário para que não seja entendido como mais um marco regulatório para a profissão docente já tão controlada e regulada. Para a continuidade do debate poposto seria necessário, entretanto, mostrar maior clareza na definição das chamadas “situações dilemáticas” presentes no cotidiano escolar e nas práticas docentes para além daqueles mencionados pelos autores com base em Denisova-Schimdt (2016). É preciso considerar a realidade cotidiana das diversas escolas brasileiras. Nesse sentido, a ampliação do","PeriodicalId":34106,"journal":{"name":"Educacao em Revista","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"O DEBATE SOBRE UM CÓDIGO DE ÉTICA PARA A PROFISSÃO DOCENTE\",\"authors\":\"A. 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O DEBATE SOBRE UM CÓDIGO DE ÉTICA PARA A PROFISSÃO DOCENTE
No artigo intitulado “código de ética para a profissão docente: percepções e opiniões de educadores” os autores apresentam percepções e opiniões 1) de estudantes de cursos de licenciatura; 2) de professores que trabalham na educação básica; e 3) de professores que atuam em cursos de formação de professores sobre a necessidade (ou não) do estabelecimento de um código de ética para a profissão docente no Brasil. Após discussão inicial sobre os fundamentos de códigos de ética já existentes em algumas profissões e sobre a necessidade sentida e percebida de construirmos coletivamente um código de ética para a profissão docente, os autores mostram os procedimentos da pesquisa e analisam os resultados alcançados. Cinco quadros e cinco categorias apresentam e possibilitam a visualisação das respostas dos participantes da pesquisa. Os quadros analíticos sobre os participantes, o tempo de magistério, a formação acadêmica e as redes em que atuam indicam referências interpretativas das respostas e das justificativas em relação ao tema da ética docente. As respostas foram agrupadas no sentido de compreender o código de ética da profissão docente como instrumento norteador capaz de contribuir com o debate coletivo sobre a necessidade de valorizar a profissão docente de de atender adequadamente às demandas sociais. A explicitação de claras referências éticas deve, segundo os autores, considerar a natureza do trabalho docente que supõe tomada de decisão diante de situações cotidianas que envolvem dilemas éticos. Por isso, a necessidade de democratizar a discussão e de garantir ampla participação dos atores da comunidade escolar e educacional na elaboração, na definição e no possível processo de revisão do código de ética proposto. Um código de ética, assim concebido, deve ser reconhecido e legitimado como válido e necessário para que não seja entendido como mais um marco regulatório para a profissão docente já tão controlada e regulada. Para a continuidade do debate poposto seria necessário, entretanto, mostrar maior clareza na definição das chamadas “situações dilemáticas” presentes no cotidiano escolar e nas práticas docentes para além daqueles mencionados pelos autores com base em Denisova-Schimdt (2016). É preciso considerar a realidade cotidiana das diversas escolas brasileiras. Nesse sentido, a ampliação do