A. Pereira, M. D. Branco, Silmery da Silva Brito Costa, Denise Ailine Monteiro Lopes, Vanessa Vieira Pinheiro, Daniel Cavalcante de Oliveira, Amanda Namíbia Pereira Pasklan, Jamesson Amaral Gomes, Alcione Miranda dos Santos, M. E. A. Gama
{"title":"2020 - 2021年巴西新生儿COVID-19严重急性呼吸综合征","authors":"A. Pereira, M. D. Branco, Silmery da Silva Brito Costa, Denise Ailine Monteiro Lopes, Vanessa Vieira Pinheiro, Daniel Cavalcante de Oliveira, Amanda Namíbia Pereira Pasklan, Jamesson Amaral Gomes, Alcione Miranda dos Santos, M. E. A. Gama","doi":"10.1590/1980-549720230012.2","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"RESUMO Objetivo: Descrever as características clínicas dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por COVID-19 em recém-nascidos (RNs) em 2020 e 2021, no Brasil, registrados no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe). Métodos: As variáveis analisadas foram: sexo, raça/cor, hospitalização, internação em unidade de terapia intensiva (UTI), uso de suporte ventilatório, sinais e sintomas (febre, tosse, saturação de O2<95%, dispneia, desconforto respiratório, diarreia e vômitos), evolução (óbito ou cura), fatores de risco/comorbidades. As variáveis categóricas foram apresentadas em frequências absolutas e relativas. Resultados: Houve 1.649 registros de SRAG por COVID-19 em RNs, com predomínio de pardos nos dois anos. Os sintomas mais frequentes foram, respectivamente, em 2020 e 2021: desconforto respiratório (67,0 e 69,7%), febre (46,3 e 46,2%) e tosse (37,0 e 46,3%). Em 2020, 30,5% dos pacientes receberam suporte ventilatório invasivo, e 41,6% em 2021. Além disso, mais de 55% dos casos precisaram de internação em UTI, e acima de 16% morreram. Conclusão: Destaca-se a elevada proporção de casos que precisou de cuidados intensivos e que evoluíram para óbito.","PeriodicalId":35426,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Epidemiologia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Síndrome Respiratória Aguda Grave por COVID-19 em recém-nascidos no Brasil em 2020–2021\",\"authors\":\"A. Pereira, M. D. Branco, Silmery da Silva Brito Costa, Denise Ailine Monteiro Lopes, Vanessa Vieira Pinheiro, Daniel Cavalcante de Oliveira, Amanda Namíbia Pereira Pasklan, Jamesson Amaral Gomes, Alcione Miranda dos Santos, M. E. A. Gama\",\"doi\":\"10.1590/1980-549720230012.2\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"RESUMO Objetivo: Descrever as características clínicas dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por COVID-19 em recém-nascidos (RNs) em 2020 e 2021, no Brasil, registrados no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe). Métodos: As variáveis analisadas foram: sexo, raça/cor, hospitalização, internação em unidade de terapia intensiva (UTI), uso de suporte ventilatório, sinais e sintomas (febre, tosse, saturação de O2<95%, dispneia, desconforto respiratório, diarreia e vômitos), evolução (óbito ou cura), fatores de risco/comorbidades. As variáveis categóricas foram apresentadas em frequências absolutas e relativas. Resultados: Houve 1.649 registros de SRAG por COVID-19 em RNs, com predomínio de pardos nos dois anos. Os sintomas mais frequentes foram, respectivamente, em 2020 e 2021: desconforto respiratório (67,0 e 69,7%), febre (46,3 e 46,2%) e tosse (37,0 e 46,3%). Em 2020, 30,5% dos pacientes receberam suporte ventilatório invasivo, e 41,6% em 2021. Além disso, mais de 55% dos casos precisaram de internação em UTI, e acima de 16% morreram. Conclusão: Destaca-se a elevada proporção de casos que precisou de cuidados intensivos e que evoluíram para óbito.\",\"PeriodicalId\":35426,\"journal\":{\"name\":\"Revista Brasileira de Epidemiologia\",\"volume\":null,\"pages\":null},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-01-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Brasileira de Epidemiologia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.1590/1980-549720230012.2\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q2\",\"JCRName\":\"Medicine\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Epidemiologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/1980-549720230012.2","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q2","JCRName":"Medicine","Score":null,"Total":0}
Síndrome Respiratória Aguda Grave por COVID-19 em recém-nascidos no Brasil em 2020–2021
RESUMO Objetivo: Descrever as características clínicas dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por COVID-19 em recém-nascidos (RNs) em 2020 e 2021, no Brasil, registrados no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe). Métodos: As variáveis analisadas foram: sexo, raça/cor, hospitalização, internação em unidade de terapia intensiva (UTI), uso de suporte ventilatório, sinais e sintomas (febre, tosse, saturação de O2<95%, dispneia, desconforto respiratório, diarreia e vômitos), evolução (óbito ou cura), fatores de risco/comorbidades. As variáveis categóricas foram apresentadas em frequências absolutas e relativas. Resultados: Houve 1.649 registros de SRAG por COVID-19 em RNs, com predomínio de pardos nos dois anos. Os sintomas mais frequentes foram, respectivamente, em 2020 e 2021: desconforto respiratório (67,0 e 69,7%), febre (46,3 e 46,2%) e tosse (37,0 e 46,3%). Em 2020, 30,5% dos pacientes receberam suporte ventilatório invasivo, e 41,6% em 2021. Além disso, mais de 55% dos casos precisaram de internação em UTI, e acima de 16% morreram. Conclusão: Destaca-se a elevada proporção de casos que precisou de cuidados intensivos e que evoluíram para óbito.
期刊介绍:
Revista Brasileira de Epidemiologia (Brazilian Journal of Epidemiology) - every four months, journal published by the ABRASCO - aims at publishing not previously published Original Articles, including critical reviews on specific themes, which may contribute to the development of Epidemiology and related Sciences. Revista also publishes articles in the following categories: Debate aimed at discussing different views of the same theme which may be presented as an original article followed by comments from other authors, reproduction of panels and other similar formats; Notes and Information - notes on primary results of research studies.