J. F. Batista, Marília Ramalho Oliveira, Débora Lorena Melo Pereira, Maria Laura Sales da Silva Matos, Isabela Teles de Souza, M. O. Menezes
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Resultados: A TI no Brasil no ano de 2020 foi de 17,69 casos para cada 100 mil habitantes. A tendência geral (2005–2020) foi de diminuição no Brasil (variação percentual anual — VPA=-2,0%), Sudeste (VPA=-4,4%) e Sul (VPA=-3,0%). O Norte (VPA=2,3%) demonstrou aumento, enquanto o Sudeste e Centro-oeste foram estacionários (p>0,05). O Brasil, Sudeste, Sul e Centro-oeste apresentaram tendência de diminuição na maioria das faixas etárias. O Nordeste e Norte apresentaram aumento nas faixas etárias de 13 a 29 anos e 13 a 24 anos, respectivamente. O estimador de Kernel demonstrou conglomerados com TBEE acima de 30/10 mil habitantes nos estados de Paraíba, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Conclusão: O Brasil e as Regiões Sudeste e Sul apresentaram diminuição da TI, enquanto o Norte aumentou e o Nordeste e Centro-oeste foram estacionários. 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Distribuição espacial e tendência temporal da AIDS no Brasil e regiões entre 2005 e 2020
RESUMO: Objetivo: Analisar a distribuição espacial e a tendência temporal da taxa de incidência de AIDS no Brasil no período de 2005 a 2020. Métodos: Estudo ecológico, temporal e espacial sobre os casos de AIDS no Brasil. Dados provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde foram estratificados por ano do diagnóstico, região do país/municípios de residência e faixa etária (acima de 13 anos). Foram calculadas as taxas de incidência (TI) para a estimativa temporal por meio do modelo de joinpoint, bem como as taxas bayesianas empíricas espaciais (TBEE) para a distribuição espacial pelo estimador de densidade de Kernel. Resultados: A TI no Brasil no ano de 2020 foi de 17,69 casos para cada 100 mil habitantes. A tendência geral (2005–2020) foi de diminuição no Brasil (variação percentual anual — VPA=-2,0%), Sudeste (VPA=-4,4%) e Sul (VPA=-3,0%). O Norte (VPA=2,3%) demonstrou aumento, enquanto o Sudeste e Centro-oeste foram estacionários (p>0,05). O Brasil, Sudeste, Sul e Centro-oeste apresentaram tendência de diminuição na maioria das faixas etárias. O Nordeste e Norte apresentaram aumento nas faixas etárias de 13 a 29 anos e 13 a 24 anos, respectivamente. O estimador de Kernel demonstrou conglomerados com TBEE acima de 30/10 mil habitantes nos estados de Paraíba, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Conclusão: O Brasil e as Regiões Sudeste e Sul apresentaram diminuição da TI, enquanto o Norte aumentou e o Nordeste e Centro-oeste foram estacionários. As Regiões Sudeste, Sul e Nordeste apresentaram os maiores conglomerados das TBEE.
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