Débora Regina de Paula Nunes, J. Barbosa, Leila Regina de Paula Nunes
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Para isso, foi realizada uma busca no portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e no catálogo eletrônico de teses e dissertações dessa mesma agência com termos previamente definidos. As oito pesquisas encontradas, publicadas entre 2015 e 2018, incluíram participantes entre 3 e 12 anos de idade que utilizavam sistemas assistidos de comunicação, sendo predominantes as pranchas/álbuns de CAA ou pictogramas avulsos. Todos os estudos foram conduzidos na sala de aula regular e/ou nas Salas de Recursos Multifuncionais, mas dois deles incluíram o ambiente domiciliar. A despeito do uso da CAA em contextos naturais envolver interlocutores conhecidos, foram identificadas lacunas em aspectos pragmáticos da comunicação dos educandos. Observou-se a predominância da comunicação imperativa, a qual focava primordialmente nos comportamentos pragmáticos de solicitação. 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摘要
摘要:近几十年来进行的荟萃分析和描述性研究已经证明了替代和扩展沟通(aac)对自闭症谱系障碍(asd)患者的有效性。然而,这些调查大多集中在aac的临床有效性上,而没有注意到在非结构化环境(如学校)中辅助沟通的实用方面。本研究的目的是通过综合文献综述,扩大以前综述中处理的研究集合,从而分析aac在普通学校中用于asd学生的背景。为此,我们在期刊门户网站“coordenacao de aperfeicoacao de Pessoal de nivel Superior”(CAPES)和该机构的论文和学位论文电子目录中进行了搜索,其中有先前定义的术语。发现的8项研究发表于2015年至2018年,包括3至12岁使用辅助通信系统的参与者,主要是CAA板/相册或单个象形图。所有的研究都是在普通教室和/或多功能资料室进行的,但其中两项研究包括家庭环境。尽管在自然环境中使用aac涉及已知的对话者,但在学生交流的语用方面发现了差距。我们观察到命令式沟通的优势,它主要集中在请求的实用行为上。虽然已经发现了局限性,但研究显示了asd学生使用aac的积极结果。
Comunicação Alternativa para Alunos com Autismo na Escola: uma Revisão da Literatura
RESUMO: Estudos meta-analíticos e descritivos conduzidos nas últimas décadas têm demonstrado a efetividade da Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA) para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A maior parte dessas investigações tem focado, contudo, na efetividade clínica da CAA sem atentar para os aspectos pragmáticos da comunicação assistida em contextos não estruturados, como a escola. O objetivo desta investigação foi ampliar, por meio de uma revisão integrativa da literatura, o acervo de pesquisas tratadas em revisões anteriores e, assim, analisar os contextos em que a CAA foi utilizada com educandos com TEA na escola regular. Para isso, foi realizada uma busca no portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e no catálogo eletrônico de teses e dissertações dessa mesma agência com termos previamente definidos. As oito pesquisas encontradas, publicadas entre 2015 e 2018, incluíram participantes entre 3 e 12 anos de idade que utilizavam sistemas assistidos de comunicação, sendo predominantes as pranchas/álbuns de CAA ou pictogramas avulsos. Todos os estudos foram conduzidos na sala de aula regular e/ou nas Salas de Recursos Multifuncionais, mas dois deles incluíram o ambiente domiciliar. A despeito do uso da CAA em contextos naturais envolver interlocutores conhecidos, foram identificadas lacunas em aspectos pragmáticos da comunicação dos educandos. Observou-se a predominância da comunicação imperativa, a qual focava primordialmente nos comportamentos pragmáticos de solicitação. Embora limitações tenham sido identificadas, os estudos revelaram resultados positivos sobre o uso da CAA para alunos com TEA.
期刊介绍:
A Revista Brasileira de Educação Especial é mantida pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial - ABPEE, que foi criada em 1993, na cidade do Rio de Janeiro, durante a realização do III Seminário de Educação. A Sede da ABPEE é móvel, acompanha a Diretoria eleita e terá como domicílio temporário o mesmo endereço profissional do Presidente, durante sua gestão. Atualmente, a sede da ABPEE está localizada na cidade de Marília, onde a Revista Brasileira de Educação Especial é impressa, em parceria com a Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp.