D. Costa, Vinícius Moreira dos Santos, Antônia Valcemira Domingos de Oliveira, Clebson Lucas de Souza, G. R. Moreira, B. Rosa, Eduardo Mitke Brandão Reis, A. Queiroz
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Os dados fisiológicos coletados foram: frequência respiratória (FR, mov/min), frequência cardíaca (FC, bat./min), temperatura retal (TR, ºC), temperatura superficial do úbere (TSU, ºC), temperatura superfície corporal (TSC, ºC), temperatura superficial do dorso (TSD, ºC), temperatura superficial da fronte (TSF, ºC) e temperatura superficial da canela (TSCA, °C). Também foi mensurada a produção de leite (PL, kg). Houve diferença significativa (P<0,05) da TSCA e FR com valores variando de 34,8 a 35,5°C e 32,0 a 36,2 mov/min, respectivamente. Não houve diferença significativa (P>0,05) para TSC e os valores observados para PL e ITU foram 3,8; 3,8; 4,6; 4,1 kg e 77,7; 79,7; 80,6; 80,1, respectivamente. Houve efeito sazonal dos meses avaliados sobre a taxa respiratória dos animais, no entanto, isso não alterou a PL nem o ITU. 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Efeito da sazonalidade sobre as respostas fisiológicas e produtivas de vacas leiteiras mestiças ao clima amazônico equatorial
Resumo O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos sazonais dos meses do ano sobre as respostas fisiológicas e produtivas de vacas leiteiras mestiças criadas em clima amazônico. Foram avaliadas 20 vacas lactantes, alimentadas com pasto de Brachiaria decumbens, com acesso livre a água e suplementação mineral. Foram registrados dados das variáveis climáticas temperatura do ar (TA), umidade relativa do ar (UR), precipitação pluviométrica (PP) e índice de temperatura e Umidade (ITU) durante os meses de janeiro a abril de 2019. Os dados fisiológicos coletados foram: frequência respiratória (FR, mov/min), frequência cardíaca (FC, bat./min), temperatura retal (TR, ºC), temperatura superficial do úbere (TSU, ºC), temperatura superfície corporal (TSC, ºC), temperatura superficial do dorso (TSD, ºC), temperatura superficial da fronte (TSF, ºC) e temperatura superficial da canela (TSCA, °C). Também foi mensurada a produção de leite (PL, kg). Houve diferença significativa (P<0,05) da TSCA e FR com valores variando de 34,8 a 35,5°C e 32,0 a 36,2 mov/min, respectivamente. Não houve diferença significativa (P>0,05) para TSC e os valores observados para PL e ITU foram 3,8; 3,8; 4,6; 4,1 kg e 77,7; 79,7; 80,6; 80,1, respectivamente. Houve efeito sazonal dos meses avaliados sobre a taxa respiratória dos animais, no entanto, isso não alterou a PL nem o ITU. O ambiente amazônico é propício a causar estresse térmico em vacas lactantes mantidas a pasto, sendo necessário o uso de sombreamento para facilitar a capacidade de dissipação de calor corporal desses animais.