Karise Fernanda Nogara, G. Kaelle, Q. G. Tavares, Tailine Regina Marcon, E. Gopinger, M. Zopollatto, E. C. Debortoli
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Os teores de gordura e proteína do leite foram maiores durante o outono (4,02 e 3,35%) e o inverno (3,90 e 3,36%, respectivamente), contribuindo para a maior concentração de sólidos no mesmo período. A qualidade microbiológica do leite, principalmente a CCS, é comprometida durante os meses mais quentes, em virtude do estresse térmico sofrido pelos animais, desafiando o sistema imune e aumentando a susceptibilidade a enfermidades. A maior CPP do leite no período de inverno (247,12 UFC/mL) remete à transferência de sujidades do teto para o tanque, em virtude da ineficiência dos procedimentos pré-ordenha. 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Influência das estações do ano sobre a qualidade microbiológica do leite de fazendas leiteiras da região norte do Rio Grande do Sul, Brasil
Resumo O objetivo desse estudo foi verificar a relação entre parâmetros da composição físico-química, qualidade microbiológica e volume de leite entregue a um laticínio na região Norte do Rio Grande do Sul, no ano de 2020, em quatro diferentes épocas do ano. Para isso, foram avaliados os parâmetros volume, proteína, gordura, lactose, sólidos totais, contagem de células somáticas (CCS) e contagem padrão em placas (CPP). Os dados foram coletados nos meses de janeiro, abril, julho e outubro, em 1634 propriedades leiteiras localizadas na região Norte do Rio Grande do Sul. Os dados foram avaliados por meio da correlação de Pearson e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, ambos a 5% de significância. Os teores de gordura e proteína do leite foram maiores durante o outono (4,02 e 3,35%) e o inverno (3,90 e 3,36%, respectivamente), contribuindo para a maior concentração de sólidos no mesmo período. A qualidade microbiológica do leite, principalmente a CCS, é comprometida durante os meses mais quentes, em virtude do estresse térmico sofrido pelos animais, desafiando o sistema imune e aumentando a susceptibilidade a enfermidades. A maior CPP do leite no período de inverno (247,12 UFC/mL) remete à transferência de sujidades do teto para o tanque, em virtude da ineficiência dos procedimentos pré-ordenha. Portanto, a qualidade microbiológica do leite foi variável entre os períodos estudados, sendo que os teores de gordura e proteína sofreram reduções durante o verão, refletindo em menores remunerações por qualidade, visto a alta CCS na mesma estação.