A. G. S. Azevedo, Isabelle Frota, Amene Cidrão Lima, Glauciane Nunes Diniz de Oliveira, Mayle Andrade Moreira, Simony Lira do Nascimento
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As avaliações foram em momentos consecutivos: 1 - contração dos MAP ao comando verbal; 2 - contração após instruções sobre estrutura, função e correta contração; e 3 - contração após feedback sobre a utilização de musculatura acessória e reforço da correta contração. Para comparação dos desfechos entre os momentos foi utilizado o teste Q de Cochran e significância de 5%. Resultados: No primeiro momento, 15,6% das puérperas não apresentaram contração visível dos MAP (grau 0). Dessas, 70,5% modificaram o grau de contração após instruções e feedback. Ao final, 45,9% das mulheres contraíram corretamente os MAP com elevação perineal (grau 2) (p < 000,1). A utilização de músculos acessórios (adutores, abdominais e glúteos) diminuiu após instruções e feedback (p < 000,1). Trauma perineal, parto a fórceps, informações prévias e medo de sentir dor não se associaram ao grau de contração. 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Impacto das instruções verbais na contração do assoalho pélvico no puerpério imediato
Resumo Introdução: A gestação predispõe o surgimento de disfunções do assoalho pélvico (DAP), sendo o pós-parto momento oportuno para avaliar essa musculatura. Objetivo: Investigar o efeito das instruções e feedback verbais na capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP) em puérperas. Métodos: Estudo quase-experimental com 109 mulheres no pós-parto vaginal imediato em uma maternidade de referência em Fortaleza-CE. Realizou-se inspeção visual dos MAP pela escala visual de contração (0 = nenhuma contração visível; 1 = contração visível fraca; 2 = contração visível com elevação perineal), além de observação da utilização de musculatura e movimentos acessórios. As avaliações foram em momentos consecutivos: 1 - contração dos MAP ao comando verbal; 2 - contração após instruções sobre estrutura, função e correta contração; e 3 - contração após feedback sobre a utilização de musculatura acessória e reforço da correta contração. Para comparação dos desfechos entre os momentos foi utilizado o teste Q de Cochran e significância de 5%. Resultados: No primeiro momento, 15,6% das puérperas não apresentaram contração visível dos MAP (grau 0). Dessas, 70,5% modificaram o grau de contração após instruções e feedback. Ao final, 45,9% das mulheres contraíram corretamente os MAP com elevação perineal (grau 2) (p < 000,1). A utilização de músculos acessórios (adutores, abdominais e glúteos) diminuiu após instruções e feedback (p < 000,1). Trauma perineal, parto a fórceps, informações prévias e medo de sentir dor não se associaram ao grau de contração. Conclusão: Instruções e feedback verbais são ferramentas úteis para contração correta dos MAP no pós-parto imediato.