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O texto focaliza o debate sobre teorias e políticas educativas, argumentando que intentam sobre o controlo dos pensamentos e das práticas que se desenvolvem nas escolas, numa espécie de colonização epistemológica e ontológica dos sujeitos. Propomos, a partir da discussão teórica fundada na revisão bibliográfica interpretativa, ancorada nos pressupostos curriculares críticos e pós-críticos e na nossa prática pedagógica, reflectir sobre a possibilidade de (re)construção do sujeito a partir da criação de espaços para ressignificações e problematizações, possibilitando outras formas de luta para a construção da autonomia, ocasionando uma educação com laivos emancipatórios e transformadores. Defendemos que, a tentativa de fechamento curricular, supondo a possibilidade de controlo, tende a perder força face às demandas contextuais e ontológicas, o que reitera a defesa da necessidade de resistência e questionamento inovadores face aos ditames exógenos por parte dos professores e de um currículo com insígnia da diversidade, cuja significação tenha força para extrapolar margens e ir à procura de uma ilha ainda desconhecida. O texto espera contribuir, estimulando reflexões mais aventuradas, reafirmando a hegemonia da escola, como verdadeiro espaço de ressignificações e centro de decisão das regras do jogo curricular..